Com pênalti no fim, Chile vence a primeira e elimina a Bolívia - Gazeta Esportiva
Com pênalti no fim, Chile vence a primeira e elimina a Bolívia

Com pênalti no fim, Chile vence a primeira e elimina a Bolívia

Gazeta Esportiva

Por Redação

10/06/2016 às 22:14 • Atualizado: 11/06/2016 às 01:58

São Paulo, SP

Rojos sofrem, mas batem bolivianos no fim (Foto: Hector RETAMAL / AFP)
Rojos sofrem, mas batem bolivianos no fim (Foto: Hector RETAMAL / AFP)


Pela segunda rodada do Grupo D da Eurocopa, o Chile venceu a Bolívia nesta sexta-feira por 2 a 1. Em partida realizada no estádio Arena Gillette, em Boston, os chilenos contaram com um pênalti no último minuto, convertido por Vidal, para vencer o duelo. O volante vez dois gols no jogo e Campos anotou para os Verdes

Com o resultado, os chilenos conquistaram a primeira vitória na competição, empatando com o Panamá, ambos com três pontos. Já os bolivianos, sem ter conquistado nenhum ponto, dão adeus às chances de avançar no torneio.

No terceiro e último compromisso desta fase de grupos, o Chile enfrenta justamente o Panamá para definir a segunda vaga, pois a Argentina tem seis pontos, já está classificada e enfrentará a eliminada Bolívia.

Muita luta e pouca chances. Assim pode ser definido o começo de jogo na Arena Gilette. As equipes não conseguiam emendar boas jogadas e abusavam das faltas no meio-campo. A partida só foi esquentar aos 30 minutos, quando os chilenos resolveram fazer valer seu favoritismo e emendaram uma série de boas oportunidades, porém, sem efetividade nas finalizações; aos 31 minutos Pinilla recebeu uma bola escorada dentro da área e mandou por cima do gol. Cinco minutos depois, Hernandes emendou belo chute de primeira, mas a bola acabou indo para fora. Logo em seguida, após confusão na área, Sánchez chutou de muito perto, sem goleiro, no entanto, Zentero salvou em cima da linha. Desta forma, os jogadores foram para o intervalo empatados em 0 a 0.

A pressão chilena no fim da primeira etapa fez com que a equipe entrasse com tudo no segundo tempo. Antes do primeiro minuto, Vidal aproveitou lambança de Arce, tabelou com Pinilla e chutou rasteiro para tirar a igualdade do placar. Depois do gol, Pinilla teve a chance de fazer um verdadeiro golaço e ampliar a vantagem, mas desperdiçou; aos sete minutos, o camisa 9 recebeu cruzamento de Orellana e tentou a bicicleta, mas acabou mandando para fora.

Apesar do começo arrasador nos 45 minutos finais, os chilenos conheceram aquela velha máxima do futebol: Quem não faz, toma. Aos 15 minutos, Jashmani Campos cobrou uma falta com verdadeira perfeição e mandou no ângulo de Claudio Bravo para empatar o duelo.

Os atuais campeões sul-americanos não se abalaram e, daí em diante, se projetarem quase que completamente ao ataque. Com direito a grande defesa de Lampe em cobrança primorosa de falta de Alexis Sánchez, Vargas aproveitando rebote dentro da área e chutando em cima do zagueiro e diversas ofensivas de Isla e Beausejour, o fim do segundo tempo foi marcado pela Bolívia só tentando se defender das ofensivas adversárias. No entanto, além de dar oito minutos de acréscimos, o juiz marcou um pênalti no último minuto, que foi convertido por Vidal. Desta forma, os chilenos venceram o duelo por 2 a 1.

FICHA TÉCNICA
CHILE 2 X 1 BOLÍVIA


Local: Arena Gillette, em Boston (Estados Unidos)
Data: 10 de junho de 2016, sexta-feira
Horário: 20h (de Brasília)
Árbitro: Jair Marrufo (Estados Unidos)
Assistentes: Corey Rockwell (Estados Unidos) e Peter Manikowski (Estados Unidos)

Cartões amarelos: Campos, Eguino e Veizaga (Bolívia); Hernández (Chile)

Gols: Campos, aos 15 minutos do segundo tempo (Bolívia); Arturo Vidal, no primeiro minuto do segundo tempo e nos acréscimos do segundo tempo (Chile)

CHILE: Claudio Bravo, Mauricio Isla (Fuenzalida), Gary Medel, Gonzalo Jara e Jean Beausejour; Charles Aránguiz, Orellana (Puch), Arturo Vidal e Mauricio Pinilla; Pinilla (Vargas) e Alexis Sánchez
Técnico: Juan Antonio Pizzi

BOLÍVIA: Lampe; Saavedra, Eguino, Zenteno e Luis Gutiérrez; Marvin Bejarano, Meleán, Raúl Castro (Jhasmani Campos) e Smedberg; Juan Arce (Rodrigo Ramallo) e Yasmani Duk (Veizaga)
Técnico: Julio César Baldivieso

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