Justiça dos EUA quer agilizar extradição de envolvidos no 'caso Fifa'
Por Redação
11/08/2015 às 15:13
São Paulo, SP
O ex-presidente da Concacaf Jack Warner, que está em liberdade provisória em Trinidad e Tobago, seu país de origem, após ter pago fiança é um dos envolvidos que pode ter a extradição à corte do Brooklyn acelerada. Além dele, Nicolás Leóz – que só não foi procurado antes por conta de problemas de saúde – também tem a extradição pedida, mas segue em prisão domiciliar na capital paraguaia.
O uruguaio Eugenio Figueredo, que sucedeu Leóz à frente da Conmebol, segue preso em Zurique, assim como José Maria Marin, e tem a extradição pedida pelos norte-americanos com urgência. Todos os envolvidos trabalham junto aos advogados para adiarem ao máximo o processo, que pode durar até seis meses para que os julgamentos sejam concluídos.
Fazendo uso de tornozeleira e em prisão domiciliar após pagamento de 19,3 milhões de euros de fiança (cerca de R$ 74,6 mi), o empresário Alejandro Buzarco, dono da Torneos y Competencias, será ouvido em tribunal em pouco mais de um mês. O argentino é acusado, ao lado de Hugo e Mariano Jinkins – donos da Full Play – de pagarem subornos, por meio da ‘empresa fantasma’ Datisa, em troca dos direitos de transmissão de competições internacionais.
Além de Buzarco, que já tem audiência marcada, outro que espera para comparecer ao tribunal em território norte-americano é Jeffrey Webb, ex vice-presidente da Fifa, primeiro dirigente a ser extraditado da Suíça aos Estados Unidos. Há três semanas, a Procuradoria Geral de Nova York deu a entender que estava buscando uma data para o julgamento de Webb.