Blatter culpa América por corrupção e se põe à disposição da Justiça - Gazeta Esportiva
Blatter culpa América por corrupção e se põe à disposição da Justiça

Blatter culpa América por corrupção e se põe à disposição da Justiça

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/04/2016 às 18:17 • Atualizado: 15/04/2016 às 18:33

São Paulo, SP

Em palestra na Suíça, Blatter afirmou estar à disposição da Justiça para defender a Fifa. (Foto: Michele Limina/AFP)
Em palestra na Suíça, Blatter afirmou estar à disposição da Justiça para defender a Fifa. (Foto: Michele Limina/AFP)


Em discurso nesta sexta-feira, Blatter comentou o recente caso de corrupção na Fifa, que culminou com a sua retirada da presidência da entidade. Ele fez questão de afirmar que está à disposição da Justiça dos EUA para investigações sobre os desvios de conduta e acusou a América do Sul e do Norte por “toda essa corrupção” na entidade máxima do futebol.

Apesar de estar cada vez mais distante dos holofotes, Joseph Blatter deu uma palestra na Universidade de Basel sobre reformas na gestão no mundo do futebol. Em frente a uma plateia cheia de estudantes, o ex-dirigente teve que aturar protestos e vaias durante o seu discurso.

Banido por seis anos de quaisquer atividades relacionadas ao futebol, o suíço descreveu o caso como “uma vergonhosa suspensão que foi imposta ao ex-presidente da Fifa”. Ele foi além e afirmou que “toda essa corrupção foi culpa das Américas do Sul e do Norte”.

Blatter não foi indiciado formalmente pela Justiça dos Estados Unidos e ele alegou estar disposto a cooperar com as investigações. “Sim, quando precisarem que eu defenda a Fifa estarei à disposição”, respondeu para a AFP.

Ao se referir ao “ataque de 27 da maio”, como Blatter descreveu a operação do FBI que prendeu dirigentes do alto escalão da Fifa – entre eles, o ex-presidente da CBF José Maria Marin –, ele lembrou que também combatia a corrupção. “Nossos esforços para combater a corrupção foram interrompidos. Eu não tenho influência sobre as confederações. Aceito a responsabilidade pelo ocorrido, mas tenho que dividi-la. Não posso ser moralmente responsabilizado pelas ações de outras pessoas”, concluiu.

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