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Com a CBB suspensa até janeiro, o Bauru não poderia disputar a Liga das Américas, e o Mogi das Cruzes, que está na final da Liga Sul-Americana, também seria impedido de atuar. Por isso, a FPB acredita que afastar os times de torneios, e não só punir a Confederação, é uma volta ao passado.
"Defendemos que as equipes não podem ser punidas pelos problemas apresentados na atual gestão do basquetebol nacional. Afinal, impedi-los de participarem de um campeonato a qual planejaram toda a temporada, além do prejuízo material/financeiro é um retrocesso ainda maior para o basquetebol no país", diz parte da nota oficial da FPB.
A Federação Paulista de Basquete ainda ressaltou que não é contra a sanção da Fiba, mas exaltou que os times brasileiros não deveriam ser afetados. Além de Bauru e Mogi, o Flamengo também ficaria fora da Liga das Américas.
"Acreditamos que as punições devam ser aplicadas, mas isso deveria ter sido analisado em âmbito administrativo e que não prejudicassem diretamente os clubes brasileiros", continuou.
A CBB afirmou que não recorrerá da punição, e que fará um pronunciamento oficial na próxima segunda-feira. Confira abaixo a nota completa da Federação Paulista.
A Federação Paulista de Basketball, representante do basquetebol do Estado de São Paulo, tomou conhecimento através da imprensa sobre as punições impostas pela Federação Internacional de Basketball (FIBA) ao basquetebol brasileiro, a qual afeta diretamente a dois dos nossos filiados – Gocil/Bauru Basket, classificado para a disputa da Ligada Américas, e o Mogi das Cruzes/Helbor, que disputa as finais da Liga Sul-americana de Clubes.
Defendemos que as equipes não podem ser punidas pelos problemas apresentados na atual gestão do basquetebol nacional, que se preparam todos os anos, planejam, fazem uma dotação orçamentária, buscam apoio e patrocínio, participam dos campeonatos e garantem o seu direito nas quadras, sejam impedidas de jogar. Afinal, impedi-los de participarem de um campeonato a qual planejaram toda a temporada, além do prejuízo material/financeiro é um retrocesso ainda maior para o basquetebol no país.
Acreditamos que as punições devam ser aplicadas, mas isso deveria ter sido analisado em âmbito administrativo e que não prejudicassem diretamente os clubes brasileiros, isto porque justamente agora que passamos por um processo de revivamento do basquetebol nacional é importante ter o apoio do órgão maior que organiza o basquetebol mundial.
A Federação Paulista de Basketball (FPB) não medirá esforços, junto a FIBA e a CBB, na defesa de seus filiados em busca de seus direitos, pois entendemos ser o momento de nos unir e defender os interesses da modalidade como um todo, desenhando juntos um processo de recuperação do nasquetebol nacional bem como da Confederação Brasileira de Basketball, por ser a nossa única representante junto a Federação Internacional de Basketball (FIBA).
