A promotora Estefânia Paulin, uma do grupo de três promotoras que cuidam da acusação de estupro contra o atacante Neymar, falou com a imprensa na tarde desta segunda-feira, após o término dos depoimentos desta segunda-feira na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, em Santo Amaro, zona sul da capital paulistana.
De acordo com a promotora, o caso ainda está longe de ter um desfecho final, e que o prazo para a conclusão da investigação será conforme a necessidade.
“Nós temos o prazo que precisarmos para fazer isso de uma forma séria, justa e com bastante calma. Não existe essa expectativa" (do caso finalizar ainda nesta semana), afirmou Estefânia Paulin.
Além disso, a promotora adotou o discurso da cautela para a investigação. A análise está sendo feita com o devido cuidado, de acordo com a própria e que não está descartada nenhuma possibilidade.
“Precisamos ver isso com muito cuidado, analisar de uma forma muito comedida e serena como eu sempre venho falando, porque o Ministério Público coimo sempre, busca justiça, e até agora não descartamos nenhuma possibilidade do que aconteceu”, disse a promotora.
O amigo pessoal de Neymar, Carlos Henrique Silva, e o diretor financeiro e CEO da NR Sports e da NN Consultoria, Altamiro Bezerra, prestaram depoimento na tarde desta segunda-feira. Na saída, nenhum parou para responder os questionamentos da imprensa.
* Especial para a Gazeta Esportiva
