Após o caso de racismo contra Marcos Guilherme no hexagonal do Sul-Americano sub-20, a Seleção Brasileira decidiu tomar uma atitude mais cautelosa. Antes de denunciar o uruguaio Facundo Castro, a equipe canarinho irá consultar o departamento jurídico da Confederação Brasileira de Futebol para saber como proceder neste tipo de ocorrência.
No duelo entre Brasil e Uruguai, Facundo Castro teria chamado Marcos Guilherme de macacado no decorrer da partida realizada na noite de segunda-feira. O técnico Alexandre Gallo espera que a CBF encontre uma forma de punir o meio-campo uruguaio.
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“Estamos entrando em contato com o nosso departamento jurídico para tomar as atitudes cabíveis que a lei permite. Não suportamos isso (racismo), não gostamos disso. É muito ruim para o futebol. A gente espera uma punição. A Conmebol precisa tomar uma atitude séria. Temos que ter calma, paciência e buscar a lei”, declarou o comandante da Seleção sub-20.
Além de ter o próprio Marcos Guilherme como testemunha, a Seleção Brasileira também contará com o zagueiro Leo Pereira, que também escutou o grito de racismo de Facundo. Todo o elenco se revoltou com o ato do uruguaio contra o atacante brasileiro.
“Entrar um pouco mais forte na jogada, uma provocação ou outra, é situação normal de jogo, mas racismo, não. Acho que isso é desumano. A gente com 20 anos, representando o país e nossa família que ficou em casa, torcendo pela gente, vendo isso na TV. Ninguém fica contente com isso. Acho que isso não pode acontecer. Espero que alguém pelo menos tente tomar uma providência”, disse Marcos Guilherme.
