Raphael Veiga credita boa fase no Palmeiras a Abel Ferreira: "Bagulho ficou louco"
Por Redação
06/12/2022 às 08:00
São Paulo, SP
Contratado junto ao Coritiba, em 2016, Raphael Veiga ficou "escondido" no Palmeiras até 2018, quando foi emprestado ao Athletico-PR. No clube paranaense, se destacou na temporada e participou da campanha do título da Copa Sul-Americana. Voltou ao Verdão no ano seguinte e só conseguiu ganhar destaque a partir do final de 2020 com a chegada de Abel Ferreira.
"Não dava para eu ter o status de 'eu jogo no Palmeiras', sem jogar no Palmeiras de fato. Ai tive a decisão de ir para o Athletico-PR. Fui muito grato lá, joguei uns 50 jogos. Quando eu voltei, em 2019, estava muito mais preparado. Em 2020 ganhei mais espaço, o Abel (Ferreira) chegou e aí 'o bagulho ficou louco'", afirmou o meia em entrevista à TV Palmeiras.
Com pouco tempo de trabalho, Abel Ferreira já conquistou um título da Copa Libertadores e um da Copa do Brasil e contou com o futebol de Raphael Veiga para isso. Em 2021, em decisões contra o Flamengo, o meia marcou duas vezes na Supercopa do Brasil - mas o Palmeiras perdeu nos pênaltis - e uma na final da Libertadores, em Montevidéu - essa o Verdão ganhou. E ainda fez um na derrota para o Chelsea, em Abu Dabi, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa.
"Quando o Abel chegou, foi sequência e confiança. No campo é assim, conforme a gente vai repetindo, fica melhor. No primeiro treino com Abel, ele colocou uns cones em campo e disse 'vai para a posição que vocês gostam', bateu uma foto e anotou. Ele viu mesmo onde eu gostava de jogar e aí foi fluindo", contou o jogador.
Em 2022, Raphael Veiga esteve presente em 46 jogos, com 19 gols. Estes números só não foram maiores por conta de uma lesão na coxa direita - que o afastou por 20 dias, em junho - e pela entorse no tornozelo direito, sofrida no duelo com o Athletico-PR, na semifinal da Libertadores, no final de agosto, quando precisou passar por uma cirurgia que o tirou de campo pelo restante da temporada.