O Brasil também ficou em segundo lugar na Liga das Nações neste ano, motivo de reconhecimento da temporada brasileira segundo a capitã Gabi.
“Temos que valorizar muito essa medalha de prata. Foram duas finais para o nosso grupo nessa temporada, na Liga das Nações e no Campeonato Mundial. Queríamos muito esse ouro, foi um grupo que mostrou uma força e uma união muito grandes nos momentos de dificuldade que passamos nessa competição. É uma equipe que não desistiu em momento algum", comentou Gabi.
"Saímos um pouco tristes porque desperdiçamos algumas oportunidades, mas a Sérvia foi melhor na partida. A Boskovic - maior pontuadora da decisão, com 24 acertos, foi eleita a melhor jogadora - desequilibrou, mas estamos de cabeça erguida. Nosso objetivo são os Jogos de Paris. Mesmo não sendo favoritas mostramos que podemos brigar com todas as equipes”, analisou a capitã, que foi eleita uma das ponteiras da seleção do torneio.
"Queríamos o ouro"
A central Carol, que também entrou para a seleção do campeonato, também avaliou positivamente a campanha da equipe no Mundial. Ela, no entanto, lamentou o resultado do Brasil.
"Estou feliz pela nossa campanha e, principalmente, com a nossa atitude na competição. Não saímos satisfeitas. Queríamos o ouro e esse título inédito, mas valorizamos muito essa prata pelo trabalho do grupo. A comissão técnica e as jogadoras se entregaram totalmente na busca por um grande resultado. Temos um grupo forte e podemos fazer ainda mais. O time está todo de parabéns”, comentou a jogadora que fez nove pontos na final.
Carol Gattaz , central, é uma veterana em meio a uma Seleção em renovação. Aos 41 anos, a jogadora ressaltou o espírito do grupo treinado por José Roberto Guimarães.
“Tenho muita gratidão por estar nesse grupo. Fui muito bem recebida e fizemos uma campanha incrível. Foi muita batalha de um time sem vaidade, com cada uma torcendo muito pela outra. Queríamos o ouro, mas foi um grande resultado. Vou seguir me doando para estar pronta para defender o Brasil”.