China admite que variante ômicron vai complicar organização dos Jogos Olímpicos de inverno - Gazeta Esportiva
China admite que variante ômicron vai complicar organização dos Jogos Olímpicos de inverno

China admite que variante ômicron vai complicar organização dos Jogos Olímpicos de inverno

Gazeta Esportiva

Por AFP

30/11/2021 às 16:25 • Atualizado: 30/11/2021 às 16:26

São Paulo, SP

A China reconheceu que a nova variante do coronavírus, ômicron, representará dificuldades adicionais para a organização dos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim (4-20 fevereiro), mas afirmou ter certeza da realização do evento.

"Isto significará alguns desafios em termos de luta contra a pandemia. Mas a China tem experiência no tema e estou plenamente convencido de que os Jogos Olímpicos acontecerão sem problema", declarou Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

A China conseguiu conter a pandemia em seu território graças a medidas draconianas: limitar em larga escala os voos internacionais, quarentena obrigatória para os que desembarcam, testes de diagnóstico em larga escala e isolamento em caso de contato com um infectado.

A vida retomou o curso normal em março de 2020, mas o país continua registrando focos esporádicos de covid-19.

As fronteiras chinesas permanecem fechadas desde março de 2020 e os Jogos Olímpicos de inverno acontecerão dentro de uma bolha sanitária, da qual não poderão sair os 2.900 atletas esperados para o evento.

Todos terão que estar vacinados e respeitar uma quarentena de 21 dias na chegada. Além disso, os participantes serão submetidos a testes de diagnóstico diários.

Apenas os espectadores residentes na China poderão acompanhar as provas.

"Os testes antes das partidas, a política de vacinação", medidas sanitárias rigorosas e os sistemas de detecção "são elementos cruciais que permitirão que os Jogos sejam realizados com segurança", disse o Comitê Olímpico Internacional à AFP nesta terça-feira (COI).

A segunda versão dos dispositivos(“playbooks”) com todas as medidas sanitárias deverá ser entregue “no início de dezembro”, segundo o COI, e as predisposições podem ser “adaptadas” de acordo com a evolução da pandemia.

Em relação à variante ômicron, "a China fez o necessário em termos de preparação tecnológica", disse Xu Wenbo, especialista em doenças virais do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças.

A China ainda não registrou casos da variante ômicron no país, mas foram detectados casos no território semiautônomo de Hong Kong.

Conteúdo Patrocinado