São Paulo começará 2022 precisando faturar alto para arcar com obrigações milionárias - Gazeta Esportiva
São Paulo começará 2022 precisando faturar alto para arcar com obrigações milionárias

São Paulo começará 2022 precisando faturar alto para arcar com obrigações milionárias

Gazeta Esportiva

Por Redação

18/09/2021 às 06:00

São Paulo, SP

O São Paulo encara o acordo com Daniel Alves pela rescisão do seu contrato como uma economia. Mas, embora tenha se livrado de boa parte do que teria que pagar ao jogador até o fim do seu vínculo, válido até dezembro de 2022, o São Paulo agora tem uma dívida de R$ 400 mil mensais pelos próximos cinco anos com o jogador, mas não só elas. O clube inicia o próximo ano tendo de faturar alto para arcar com todos os seus compromissos.

A partir de 2022 o São Paulo começará a pagar o que deve a Hernanes pela rescisão de seu contrato. Além de ter direito à parte do que iria receber até o fim do vínculo, válido até o fim de 2021, o Profeta também tem de embolsar a parte do salário que foi cortada devido à crise causada pela pandemia da covid-19.

A segunda parcela da compra de Orejuela também bate à porta. O São Paulo combinou de pagar o Cruzeiro pelo jogador em duas parcelas de 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões). A segunda tem de ser paga em 2022, e o colombiano fez até agora apenas oito jogos pelo Tricolor.




Os salários de Jonathan Calleri e Gabriel Neves são mais responsabilidades com as quais o São Paulo terá de arcar no ano que vem. Embora já esteja treinando com o elenco e próximo de reestrear pelo clube – deve acontecer neste domingo, contra o Atlético-GO -, o atacante argentino terá vencimentos simbólicos, passando a receber “de verdade” a partir de 2022, assim como o volante uruguaio, que já estreou na última rodada do Brasileirão, contra o Fluminense, no Maracanã.

O São Paulo também começará a pagar pela compra de Emiliano Rigoni em janeiro do ano que vem. O atacante deixou o Elche, da Espanha, clube que pertenceu ao seu empresário, Christian Bragarnik, e vem se confirmando como um bom investimento do Tricolor.

Há outros possíveis encargos financeiros, mas apenas se o São Paulo queira adquirir em definitivo dois atletas do elenco: Martín Benítez e Galeano. O primeiro custaria aos cofres tricolores 3 milhões de dólares (R$ 15 milhões). O segundo, 1 milhão de dólares (R$ 5,2 milhões).

Para arcar com todos esses compromissos, o São Paulo tem como plano se classificar para a próxima edição da Copa Libertadores. O problema é que atualmente, com o primeiro turno já tendo chegado ao fim, o time figura na 16ª colocação, sendo o primeiro fora da zona de rebaixamento e tendo de tirar uma diferença de sete pontos para o sexto colocado, que é o Corinthians.

O retorno do público aos estádios também fará com que o clube volte a faturar com bilheteria, uma das receitas mais sentidas durante a pandemia. O São Paulo acredita que a demanda reprimida, ou seja, a presença de torcedores nas arquibancadas após quase dois anos sem poder assistir o time do coração in loco, será alta, projetando jogos de casa cheia a longo prazo, já que inicialmente haverá um limite de capacidade.

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