Já na parte interna do Mineirão, os atletas do Boca Juniors foram acusados de tentar invadir o vestiário do Atlético-MG e entraram em conflito com os seguranças que buscavam fazer a contenção. Os argentinos só foram parados pela PM, que usou gás lacrimogênio para afastá-los.
"Jamais presenciei coisa parecida no futebol. Infelizmente atletas, comissão técnica e diretoria do Boca entraram espaço que não era deles. Se não fosse a segurança particular do Galo, coisa pior teria ocorrido. Por muito pouco não aconteceu pior", explicou o diretor executivo do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, em entrevista à ESPN, que foi além.
"Nós comemoramos dentro do vestiários. Passa a impressão de que não sabem perder. Vencemos com mérito, não temos nada com isso. Essa situação se transformou em caso de polícia", emendou o representante da diretoria do Galo sobre a decisão de a polícia encaminhar alguns integrantes da delegação do Boca para a delegacia - segundo a TYC Sports, os investigados são os jogadores Marcos Rojo, Sebastián Villa, Carlos Izquierdoz, Carlos Zambrano e Javier García, além de dirigentes e integrantes da comissão técnica.
A insatisfação do Boca Juniors nesta terça-feira se deu, principalmente, pelo gol anulado na segunda etapa do confronto. O árbitro da partida precisou consultar o VAR e decidiu reverter sua decisão.
Agora classificado, o Galo espera o vencedor do confronto entre River Plate e Argentinos Juniors para conhecer seu rival na próxima fase da Libertadores.