O meia de 36 anos disputou o primeiro jogo-treino desde a lesão nos ligamentos do joelho esquerdo há oito meses. Ele jogou com os reservas contra o sub-23 no CT Rei Pelé.
Sánchez atuou apenas no primeiro tempo e fez um gol de pênalti e deu uma assistência em cobrança de falta para gol de cabeça de Danilo Boza. O uruguaio chamou a atenção pelos passes, lançamentos e bola parada nesses cerca de 40 minutos.
A movimentação, porém, ainda deixa a desejar. Carlos Sánchez precisa readquirir mais ritmo de jogo e se sentir confiante para determinados movimentos. A expectativa no Peixe é de três a quatro semanas para ficar de fato à disposição do técnico Fernando Diniz.
A recuperação desde que Sánchez voltou ao Brasil é considerada boa, mas o atleta teve um problema logo no início do tratamento. Ele precisou ir para o Uruguai em função de problema familiar e perdeu algumas sessões de fisioterapia no primeiro mês após a cirurgia.
Agora na fase final da recuperação e sem pressa, Carlos Sánchez passa por esse processo de recondicionamento físico, reequilíbrio muscular e fortalecimento.
Renovação
O Santos avançou nos últimos dias pela prorrogação do contrato de Carlos Sánchez. O vínculo do uruguaio com o Peixe termina em 22 de julho de 2021.
O clube ainda precisa acertar detalhes relevantes, mas a negociação fluiu e as conversas são diárias com o representante do meio-campista.
O Santos oferecia um contrato de produtividade, enquanto Sánchez queria um salário fixo, mesmo que inferior ao atual, por um acordo de dois anos. As partes cederam e um meio-termo está próximo.
Pesa a favor do Peixe a vontade do uruguaio. Carlos Sánchez pretende assinar um contrato o mais longo possível para se aposentar no Alvinegro. Ele e a sua família adoram o clube e a cidade.
