E, curiosamente, foi por causa do motivo que iniciou a relação odiosa de CEP, como é conhecido, com o Rubro-Negro: o volante Willian Arão. O jogador, após se destacar pelo Alvinegro na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro de 2015, se transferiu para o Flamengo.
Naquela ocasião, o contrato previa que o Botafogo poderia exercer a renovação automática do compromisso mediante ao pagamento de R$ 400 mil. O Glorioso tentou depositar o valor duas vezes na conta do volante, mas a quantia foi devolvida. Logo depois o atleta assinou com o Flamengo, abrindo um longo processo judicial.
Na Justiça o volante conseguiu algumas vitórias dentro do Rio de Janeiro, porém, no julgamento final, em Brasília, triunfo botafoguense. O jogador então terá que pagar R$ 4,5 milhões ao Botafogo. Carlos Eduardo Pereira relembrou o episódio ao conceder uma entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN Brasil. O dirigente disse acreditar que no contrato entre Willian Arão e o Flamengo esteja previsto que o "Simpático" vai pagar a conta.
“Não tinha dúvidas de que a gente ganharia o processo. Mas o clube ainda não recebeu. Ganhamos no Supremo após algumas derrotas em instâncias inferiores. Pediram um recurso de revista que não vai mudar a decisão dos ministros. Não tenho dúvidas que o contrato do Arão prevê que é o ‘Simpático’ que vai ter que pagar essa conta”, ironizou.
Carlos Eduardo Pereira assumiu o Botafogo logo depois do rebaixamento de 2014. Com ele no comando, o Glorioso ganhou a Série B de 2015 e fez bela campanha na Copa Libertadores de 2017, sendo eliminado pelo Grêmio nas quartas de final.
