Apesar do momento de dúvida, Tite resolveu chamar o beque do Paris Saint-Germain, com fé nas informações obtidas por sua comissão técnica, para um acompanhamento mais próximo.
Após 11 dias de trabalho na Granja Comary, onde o Brasil se prepara para o torneio continental a ser disputado em casa, o clima é de muito otimismo. A evolução de Thiago Silva é notória e a chance de um corte é praticamente inexistente.
O zagueiro, que há um mês precisava de muletas para se locomover, tem participado normalmente das atividades, sem qualquer restrição, nem mesmo a impactos. No CT da CBF, em Teresópolis, é possível assistir Thiago Silva dividindo bola, chutando a gol, saltando... Tudo sem sequer uma parada para colocar a mão no joelho.
O departamento físico corre contra o tempo para que a condição do atleta seja retomada ao nível de seus companheiros o quanto antes, devido ao tempo parado. O ritmo também é algo importante e que preocupa.
O Brasil tem dois amistosos a fazer antes de estrear na Copa América, dia 14, contra a Bolívia, no Morumbi. Primeiro, pega o Catar, em Brasília, quarta-feira que vem. Depois, dia 9, recebe Honduras, em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio.
Pelo regulamento, Tite tem até o dia 13 de junho, véspera do início da competição, para cortar qualquer jogador de seu elenco por meio de contusão comprovada por exame médico. A tendência, porém, é que Thiago Silva siga ao lado de Miranda, Marquinhos e Éder Militão como opções para o técnico no setor.