Clima e briga por espaço esquentam com novatos na Seleção de Tite - Gazeta Esportiva
Clima e briga por espaço esquentam com novatos na Seleção de Tite

Clima e briga por espaço esquentam com novatos na Seleção de Tite

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/09/2018 às 07:00

São Paulo, SP

A derrota para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo ainda martela na cabeça de boa parte dos brasileiros. O amistoso contra os Estados Unidos, nessa sexta-feira, será a primeira oportunidade de iniciar um trabalho de exorcismo, focado na busca por títulos em um novo ciclo, agora liderado por Tite desde seu primeiro pontapé.

Apesar do baque no Mundial da Rússia, o treinador não de desvinculou de muitas de suas convicções. Prova disso é o time que irá a campo na América do Norte: Alisson; Fabinho, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luis; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Douglas Costa, Roberto Firmino e Neymar.

O fato é que são poucas as novidades. Mas, analisando o grupo, a seleção canarinho, está, sim, de cara nova. E é inegável o apetite que essa geração tem em conquistar um espaço entre atletas já consagrados e tarimbados.




Nesse primeiro contato, a timidez ainda é evidente, o deslumbre é inevitável, mas as jovens promessas não se dão por satisfeita pelo fato de estarem recendo uma primeira oportunidade.

”Acho que sou um meio-campista que posso jogar como primeiro volante, segundo (volante) ou camisa 10. Vou dar meu melhor e estou muito feliz. Quero conquistar essa posição”, afirmou Andreas Pereira, de 22 anos, jogador do Manchester United, que tem a mesma idade do gremista Everton.

Quero agarrar essa chance. Não quero só vestir a camisa, quero buscar a titularidade”, avisou Richarlison, do Everton, um ano mais novo, e chamado por causa da lesão de Pedro, outro centroavante de 21 anos.

Nem mesmo Arthur, ex-Grêmio e atualmente companheiro de Messi e Suárez no Barcelona deixou de se encantar com o momento de poder participar de um grupo de Seleção Brasileira.

“O Tite me deu a primeira chance na Seleção. Todos falam bem dele. Mas quando vi o trabalho de perto, a forma como lida com o vestiário… é incrível. Merece todos os títulos. Fez por onde, pelo caráter que tem. Sou muito sortudo e tento tirar o melhor de cada um”, analisou o volante.




Lucas Paquetá, inclusive, revelou que ajuda o fato de chegar ao grupo verde e amarelo em uma situação como essa, de início de ciclo. “É bom não ser o único novato. Cantar junto na prenda é melhor do que cantar sozinho. Receberam bem a gente e esperamos trabalhar muito para permanecer”, disse o flamenguista, que ainda teve Hugo, goleiro do juniores do rubro-negro, convocado.

O corte de Fagner também abriu brecha para Éder Militão, de 20 anos, receber seu primeiro chamado. Os zagueiros Felipe e Dedé, apesar da sensação nova, contam com mais experiência, têm 29 e 30 anos, respectivamente. O cruzeiro, aliás, já defendeu a Seleção em outra oportunidade.

De qualquer forma, o período na Seleção é sempre muito curto, ao passo que a responsabilidade é cada vez maior. A pressão só aumenta a cada queda em uma Copa do Mundo, portanto, saber ouvir quem já está lá há algum tempo pode ser importante.

“Nós, mais experientes, precisamos passar à rapaziada a necessidade de ter um entendimento rápido do que o homem (Tite) quer. Não há muito tempo para trabalhar e a Copa América já é no ano que vem. Vamos acolher os meninos da melhor forma para que eles entrem na linha de trabalho”, explicou Thiago Silva, de 33 anos.

Depois de enfrentar os Estados Unidos às 21h05 (de Brasília) desta sexta-feira, em Nova Jersey, o time dirigido por Tite jogará em Washington, às 21h30, contra El Salvador.

 

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