Por unanimidade, o tribunal decidiu suspender Rildo até que João Paulo volte a treinar, ou pelo prazo máximo de 180 dias, que é justamente a revisão dos médicos para que o atleta botafoguense comece a realizar os primeiros trabalhos com bola.
O caso foi avaliado como gravíssimo pelo relator, que aproveitou para lembrar de outros lances polêmicos em que Rildo teve participação, como na vez em que fraturou o rosto de Vanderlei, goleiro do Santos, após um choque semelhante em 2015.
Rildo se defendeu fazendo mea-culpa, admitiu imaturidade e ‘azar’ em lances de jogo para justificar seu histórico, e ainda lembrou que chegou a visitar João Paulo no hospital, em forma de solidariedade. Mas, nada disso convenceu os julgadores.
O atacante do Vasco já estava afastado dos jogos por causa de uma lesão no ombro, mas a tendência era pelo seu retorno daqui três semanas. Agora, Rildo depende da recuperação de João Paulo para voltar a defender o Vasco.