Zé diz que apelo da torcida não influencia em possível volta à Lusa
Por Redação
07/01/2018 às 22:56 • Atualizado: 07/01/2018 às 23:54
São Paulo, SP
O efêmero retorno de Zé Roberto como jogador da Portuguesa durante a amistosa Copa Rubro-Verde deixou a torcida alvoroçada com a possibilidade de o ídolo cancelar a aposentadoria e aceitar o convite para defender o clube na Série A2 do Campeonato Paulista de 2018.
Aos 43 anos, Zé Roberto, contudo, não alimenta tal expectativa. Anunciado como “assessor técnico” do Palmeiras no fim de novembro, o ex-jogador disse que o apelo vindo das arquibancadas não influenciará em seu futuro.
“Isso não entra muito em pauta na questão da minha decisão. Não cabe a mim decidir nada, porque não tenho esse poder. Tenho contrato com o Palmeiras, dei minha palavra como atleta profissional e já comecei a exercer a função que me foi passada”, afirmou o veterano, cujo autógrafo foi extremamente requisitado por sócios da Lusa durante este domingo, quando levou a equipe ao vice-campeonato da Copa Rubro-Verde.
Uma conversa com Maurício Galiotte, presidente do clube alviverde, definirá se o ex-lateral esquerdo e meio-campista poderá retornar ao clube pelo qual foi revelado. “Depende muito daquilo que o Palmeiras for falar. Vou falar com o presidente e ver se haverá alguma possibilidade”, prometeu.
Já exercendo a nova função no Palmeiras, Zé Roberto aceitou o convite para defender a Lusa em duas partidas da Copa Rubro-Verde. Disputando os 90 minutos dos dois jogos, se emocionou ao retornar ao local onde iniciou sua trajetória como profissional em 1994.
“A partir do momento em que entrei pelo portão 7, que foi por onde entrei para fazer a peneira no areião, um filme passou pela minha cabeça. Tenho muita gratidão e carinho pelo clube”, disse Zé Roberto, com a voz embargada pela emoção.
A principal meta da Portuguesa em 2018 será ficar entre os dois melhores na Série A2 do Campeonato Paulista e ascender à divisão de elite. A estreia da equipe na competição está marcada para o próximo dia 17, às 20 horas (de Brasília), diante do Batatais, no Canindé.
