Em nova fase, Jô reconhece que ficou "chato" com os mais jovens - Gazeta Esportiva
Em nova fase, Jô reconhece que ficou "chato" com os mais jovens

Em nova fase, Jô reconhece que ficou "chato" com os mais jovens

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

05/06/2017 às 17:47

São Paulo, SP

Jô é apontado como fundamental também fora de campo (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O atacante Jô já falou diversas vezes que deixou para trás a vida noturna, com idas constantes para boates e consumo excessivo de álcool, para adotar um estilo mais regrado fora de campo. Convertido a uma rotina religiosa, que se reflete em constantes agradecimentos a Deus pelo bom momento que vive nos gramados, o centroavante admitiu que "pega no pé" dos companheiros mais jovens no Corinthians.

"Me tornei um cara um pouco chato", admitiu o camisa 7, frequentemente questionado pelo jovem elenco corintiano (são 16 atletas oriundos das categorias de base entre as 35 opções de Carille) sobre sua vida no futebol, o goleador da equipe no ano não costuma deixar passar algum vacilo da garotada.

"Sou chato nessa de ficar sempre falando, sempre prezar humildade, falar que a gente não ganhou nada, se dedicar sempre. Essas coisas que eu já passei no futebol e a gente sempre tenta passar para os mais novos. Sei que é importante ter opiniões diferentes. Não falo por mal nem para pegar no pé, está todo mundo pegando pelo lado positivo", explicou.

Alçado à equipe profissional ainda com 16 anos de idade, sendo o jogador mais jovem a ter vestido a camisa do clube em uma partida pelo profissional, Jô assegurou que só conseguiu alcançar seus feitos por causa de conselhos de ex-companheiros. Citando como exemplo inclusive o volante Fabinho, que hoje integra a comissão técnica de Carille, ele garantiu que ouvir os mais experientes sempre lhe fez muito bem.

"Até o Fabinho mesmo sempre pegava no meu pé, me orientava. Cheguei até onde cheguei porque fui bom ouvinte. O mais legal é quando eles não só ouvem mas também praticam. Ter alguém te orientando é uma grande satisfação", observou, acrescentando que as dúvidas dos atletas, normalmente, têm a ver com o futebol europeu.

"Como eu joguei um tempo lá sempre perguntam, fazem comparações. O que se destaca muito lá é tática. Taticamente os times destaques são quase perfeitos, isso que marca a maior diferença no futebol", concluiu o jogador, que tem em seu currículo passagens por CSKA Moscou-RUS, Manchester City-ING, Everton-ING e Galatasaray-TUR.

Conteúdo Patrocinado