Presidente da Ferrari descarta diretor ex-Mercedes e prega coletividade - Gazeta Esportiva
Presidente da Ferrari descarta diretor ex-Mercedes e prega coletividade

Presidente da Ferrari descarta diretor ex-Mercedes e prega coletividade

Gazeta Esportiva

Por Redação

21/12/2016 às 15:36

São Paulo, SP

Com o término de seu contrato com a campeã mundial Mercedes, o diretor técnico Paddy Lowe não tem futuro na Ferrari. Sergio Marchionne, presidente da montadora italiana, fechou as portas para o queniano afirmando que a equipe buscará coletividade para voltar a vencer na Fórmula 1.

“Tivemos uma proposta, mas essa vaga estava preenchida. Não precisamos de um Ross Brawn herói que resolva todos os problemas. Conseguiremos chegar aos resultados todos juntos, trabalhando do jeito certo”, disse Marchionne para o jornal La Repubblica, frisando que não quer fazer muitas alterações na equipe.

Após o vice-campeonato de construtoras em 2015, a equipe perdeu o confronto direto com a Red Bull e acabou na terceira colocação da temporada de 2016 sem ter vencido uma só corrida.

000_par7972235_1
Marchionne (esq) e Luca di Montezemolo, antigo presidente da Ferrari (Foto: AFP)


“Temos dois pilotos que já foram campeões mundiais, uma grande vontade de vencer e um time reestruturado que agora é melhor para se desenvolver. Agora exista um time, independentemente dos departamentos, assim como o carro é um só. Nunca foi assim no passado”, confessou o presidente.

No meio da temporada de 2016, a Ferrari substituiu James Allison por Mattia Binotto, responsável pelo departamento de engenharia da equipe. Allison, por sua vez, agora é especulado na Mercedes, enquanto Lowe segue sendo vinculado à Williams.

“A pior coisa, além de não conseguir vitórias, é que o carro continuou o mesmo durante o ano, sem melhorar de desempenho. Por isso decidimos mudar nossa metodologia de trabalho desde agosto”, apontou. “A F1 custa muito para a Ferrari. Não vencer é muito doloroso”, acrescentou Marchionne.

O presidente ainda afirmou que assumirá as responsabilidades caso a montadora continue sem vencer na competição. “Tudo o que eu peço é para irmos melhor que em 2016 – o que não parece difícil para mim”, completou.

Equipe com mais títulos na história da Fórmula 1, com 15, a Ferrari não conquista o campeonato desde 2007, quando Kimi Raikkonen foi o campeão mundial.

Conteúdo Patrocinado