Crise faz Liga Venezuelana de Beisebol pedir 'economia de bolas' - Gazeta Esportiva
Crise faz Liga Venezuelana de Beisebol pedir 'economia de bolas'

Crise faz Liga Venezuelana de Beisebol pedir 'economia de bolas'

Gazeta Esportiva

Por Redação

14/12/2016 às 10:59

São Paulo, SP

A crise econômica chegou aos campos de beisebol da Venezuela. Com dificuldades financeiras na atual temporada, a Liga Venezuelana de Beisebol Profissional (LVBP) pediu para seus jogadores não distribuírem muitas bolas para os torcedores durante as partidas.

O pedido para diminuir essa tradição do esporte veio depois de um dado levantado por Luis Rodolfo Machado, presidente dos Águilas de Zulia, uma das equipes da Liga. Segundo o dirigente, cerca de 50 bolas eram usadas nas partidas, número que foi dobrado na atual temporada.

“Se seguirmos assim não vamos ter bolas para a pós-temporada e muito menos para a final. Se acabarem as bolas, acaba o campeonato”, afirmou Machado segundo o jornal Marca. Em setembro deste ano, o presidente da LVBP comunicou que as equipes do campeonato esperavam a atribuição de verbas para sua saúde financeira.

PHOENIX, AZ - DECEMBER 13: Leandro Barbosa #19 of the Phoenix Suns handles the ball during a game against the New York Knicks on December 13, 2016 at Talking Stick Resort Arena in Phoenix, Arizona. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and/or using this photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2016 NBAE   Barry Gossage/NBAE via Getty Images/AFP
Liga Venezuelana vem enfrentando problemas econômicos (Foto: Divulgação/LVBP)


Pelas bolas serem importadas, fica complicado para a Federação comprar novo material devido às dificuldades de câmbio da moeda local, o bolívar, por dólares. A negociação ficou ainda mais difícil com a queda do preço do petróleo no mercado, produto que sustenta a economia Venezuela. O último montante dado pelo governo à LVBP foi usado para pagar salários de jogadores e árbitros estrangeiros, quitar dívidas de passagens aéreas e comprar outros materiais esportivos.

Segundo Machado, as equipes concordaram com a medida de economia, aceitando dar apenas as bolas usadas no fim de cada entrada e de cada eliminação, limitando a três por rodada. Alguns jogadores, contudo, criticaram a ação tomada pela entidade.

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