Infantino é favorável à Copa do Mundo com 48 times e vários países-sede - Gazeta Esportiva
Infantino é favorável à Copa do Mundo com 48 times e vários países-sede

Infantino é favorável à Copa do Mundo com 48 times e vários países-sede

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/10/2016 às 11:52 • Atualizado: 06/10/2016 às 12:22

São Paulo, SP

Presidente da Fifa explicou como se dariam as alterações na Copa do Mundo (Foto: AFP)
Presidente da Fifa explicou como se dariam as alterações na Copa do Mundo (Foto: AFP)


A Fifa trabalha com a ideia de expandir a Copa do Mundo, e no que depender do seu atual presidente, Gianni Infantino, as mudanças poderão acontecer no futuro. O comandante da entidade voltou a falar do apoio que dá para que o maior evento futebolístico do planeta passe a ter 48 seleções e também passe a ser organizado em vários países.

“Não é um segredo que eu acredito em uma expansão do Mundial. É possível pensar em uma Copa do Mundo com 48 equipes que seria de fato um formato com 32 times, que observamos ser o ideal. A ideia seria que as 16 melhores seleções nas eliminatórias entrassem diretamente na fase de grupos e que as outras 16 se classificassem em uma partida eliminatória que seria disputa no início da competição. Seriam 16 partidas que determinariam as outras 16 equipes na fase de grupos”, explicou o dirigente, em entrevista para a AFP.

Infantino ainda ressaltou que, tal mudança não traria mudanças drásticas a maneira com que o torneio é conduzido hoje, e mesmo nos calendários das seleções durante a época pré-Copa do Mundo.

“Qual seria o impacto? Sobre o calendário nenhum, porque estas partidas seriam disputadas antes do Mundial, ao invés dos jogos amistosos. Do ponto de vista da promoção do futebol são 16 finais que seriam disputadas antes do início real da fase de grupos. Isto daria mais oportunidades a mais seleções”, continuou.

O dirigente acredita que, com a mudança, o nível técnico do torneio não irá cair, mas sim que o novo modelo abrirá a possibilidade de que se conheça a qualidade de mais seleções, que possuem menos chances de ir do mundial nos métodos atuais.

“Representaria uma melhora no nível esportivo, com partidas de classificação nas quais passariam os melhores e teríamos de novo o formato esportivo ideal, de 32 seleções. Se fala muito da queda do nível técnico, mas na minha opinião o nível da Eurocopa não foi pior, pelo contrário. Vimos equipes que não imaginávamos que eram tão fortes, o nível foi muito alto. Não podemos esquecer que na Copa do Mundo do Brasil, a Costa Rica eliminou a Itália, o nível do futebol é muito elevado", afirmou.

Ainda está em aberto, segundo Infantino, a hipótese de passar a usar vários países para a realização da Copa do Mundo, ao invés do tradicional esquema de possuir um país sede, uma opção que é justificada pela dimensão que o evento tomou nos dias de hoje.

"Hoje em dia, para mim, este é um ponto absolutamente fundamental. Temos que descer um pouco à Terra. Atualmente há poucos países que podem permitir-se organizar de modo solitário um Mundial com todas as exigências que existem, é normal, se tornou um evento gigantesco. Ajuda um país, mas também pode criar problemas. Estou muito aberto a uma co-organização", terminou.

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