Elias rejeita favoritismo do Equador: "Coisa equivocada" - Gazeta Esportiva
Elias rejeita favoritismo do Equador: "Coisa equivocada"

Elias rejeita favoritismo do Equador: "Coisa equivocada"

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/06/2016 às 10:00

São Paulo, SP

Mesmo em mau momento, a Seleção Brasileira é favorita ao título da Copa América, segundo Elias (Foto: Lucas Figueiredo/MoWa Press)
Mesmo em mau momento, a Seleção Brasileira é favorita ao título da Copa América, segundo Elias (Foto: Lucas Figueiredo/MoWa Press)


O volante Elias não aceita um suposto favoritismo do Equador frente à Seleção Brasileira no jogo de estreia das duas equipes, neste sábado, às 23 horas (de Brasília), pela Copa América Centenário, nos Estados Unidos. A opinião do jogador veio após pergunta durante entrevista coletiva na última sexta-feira, quando um jornalista estrangeiro questionou se as críticas poderiam fortalecer a equipe nacional.

"Não levamos muito em consideração, não somos os melhores nem os piores, ao meu ver isso é uma coisa equivocada. Qualquer torneio que o Brasil for disputar, será favorito pela gama de jogadores que tem”, bradou o meio-campista corintiano, que comentou os seis cortes (Ricardo Oliveira, Douglas Costa, Rafinha, Ederson, Kaká e Luiz Gustavo) durante o período de treinamentos nas últimas semanas, em Los Angeles.

“A gente fica chateado pelos jogadores que foram embora, mas é como o Dunga fala: na Seleção não tem cadeira cativa. Se tiver a oportunidade, é aproveitar e tentar dar conta do recado”, ponderou.

Sobre a possibilidade de ser capitão do time pentacampeão mundial neste sábado, o que seria um feito inédito em sua carreira, Elias sorriu e preferiu jogar a responsabilidade para o comandante brasileiro. " Quem vai decidir é o professor. No grupo há algumas lideranças, a gente tem a dúvida do Miranda, se vai pro jogo, mas acho que sim. Se eu for escolhido, vai ser uma honra", comentou, referindo-se às condições físicas do zagueiro, que ainda é dúvida para o duelo com o Equador.

Dunga, por sua vez, ressaltou que um líder não é legitimado apenas pela faixa de capitão. “Pro jogador ser líder, não precisa usar a faixa. Isso é uma mera formalidade. O jogador tem que exercer a liderança naturalmente", apontou o técnico, comentando as duas semanas de treinos que antecederam a estreia do Brasil na Copa América.

"O que mais me agradou foi a dinâmica do treino, a forma como os jogadores se empenharam. O que nos deixa chateados é que tínhamos um grupo que entendia o trabalho, mas tínhamos de repetir porque jogadores novos chegavam, a cada dois dias voltávamos no anterior para que assimilassem rapidamente o que estavam fazendo”, concluiu.

Conteúdo Patrocinado