Em evento realizado nesta quarta-feira, a responsável por programas de fomento ao futebol feminino, Mayi Cruz Blanco, divulgou alguns números com previsões e resultados em relação ao que foi investido até agora na participação das mulheres no futebol.
Embasado pelo pacote de reformas aprovado durante o Congresso Extraordinário, que elegeu Gianni Infantino como sucessor de Joseph Blatter, o investimento no futebol feminino fez com que o número de instituições signatárias dos programas de incentivo ao esporte aumentasse.
A previsão, segundo os estudos, é de que 45 milhões de mulheres e meninas desenvolvam atividades relacionadas ao futebol até 2019, quando o próximo mundial da categoria está marcado para ser realizado na França.
“Em 2008, somente 22 associações participaram das iniciativas. Uma parte crucial nas reformas da Fifa é a determinação de assegurar que meninas e mulheres tenham a chance de se tornarem participantes ativas no futebol”, declarou, admitindo que nos últimos seis anos houve um aumento pelo interesse feminino no esporte em questão.
O comunicado emitido pela Fifa enumerou em 451 as atividades desenvolvidas ao redor do mundo, no último ano, para incentivar o futebol feminino. Cerca de 130 associações foram beneficiadas pelas iniciativas. Neste ano, a previsão é que 140 instituições se filiem ao programa e cerca de 500 atividades sejam propostas.
