Paralelamente ao andamento da CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário Faria (PSB-RJ) e que tem em Romero Jucá, vice-presidente da legenda PMDB, o seu relator, a CPI da Fifa, que também tem lugar na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), avança no sentido de ajudar a desvendar as irregularidades na entidade máxima do futebol mundial.
Após sessão na última terça-feira, ficou decidido pelos parlamentares que a Receita Federal será acionada pela CPI para colaborar com as investigações referentes à sonegação fiscal.
Uma ação movida na Justiça norte-americana desde 2015 mantém 41 dirigentes sob custódia e à disposição da Corte.
A eventual ajuda da Receita foi sugerida pelo deputado Jorge Solla (PT-BA) durante a reunião da comissão. “São muitas transações, temos a oportunidade de identificar os caminhos da sonegação, indicar medidas e, juntamente com a Receita, evitar este tipo de prática”, comentou.
O relator da CPI da Fifa, deputado Fernando Monteiro (PP-PE) admitiu que as diretrizes a serem seguidas pela comissão ainda estão sujeitas às ponderações dos parlamentares.
