Com Victorino, técnico do Nacional quer quebrar jejum no Palestra - Gazeta Esportiva
Com Victorino, técnico do Nacional quer quebrar jejum no Palestra

Com Victorino, técnico do Nacional quer quebrar jejum no Palestra

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

09/03/2016 às 09:00

São paulo, SP

Ex-goleiro Gustavo Munúa treina o Nacional
Ex-goleiro Gustavo Munúa treina o Nacional


Com o experiente zagueiro Mauricio Victorino como titular, o Nacional enfrenta o Palmeiras às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, pela Copa Libertadores. O técnico Gustavo Munúa, há quatro partidas sem ganhar, acredita na possibilidade de encerrar o jejum no lotado Estádio Palestra Itália.

Nas duas primeiras rodadas da Copa Libertadores, o Nacional empatou contra Rosario Central (1 x 1) e River Plate-URU (0 x 0). Pelo torneio nacional uruguaio, a equipe ainda perdeu do Plaza Colonia (2 x 0) e teve nova igualdade diante do Juventud (1 x 1).

“Respeitamos muito o Palmeiras e obviamente precisaremos fazer um jogo muito bom para ganhar. Mas é para isso que viemos: disputar uma grande partida e vencer. O Nacional tem dois pontos na Libertadores e sempre entra com a mentalidade de ganhar e ser protagonista”, disse Munúa após reconhecer o gramado do Palestra Itália.

Sem Diego Polenta, lesionado, e Erick Cabaco, suspenso, o técnico planeja formar o miolo de zaga com Mauricio Victorino e Sebastian Gorga. O defensor de 33 anos pouco jogou em sua passagem pelo Palmeiras em 2014 e, ao lado do volante Sebastian Eguren, trocou ideias sobre o ex-clube com Gustavo Munúa.

“Conversamos com Mauricio e Sebastian. Sempre gosto de falar com os jogadores, mas é claro que os dois atuaram aqui e podem dar alguma informação a mais”, disse o técnico do Nacional sobre a dupla que defendeu o Palmeiras até o final da temporada de 2014.

Com apenas 38 anos, três a menos que o lateral esquerdo Zé Roberto, Gustavo Munúa encerrou a carreira de goleiro pelo Nacional em 2015 para assumir a condição de treinador da própria equipe. Contra o Palmeiras, o técnico venceu o torneio amistoso disputado no Uruguai durante o último mês de janeiro.

“Conhecemos bem o Palmeiras. É um time muito bom, com grandes individualidades, sobretudo no setor ofensivo. A equipe tem jogadores velozes, capazes de romper linhas com sua qualidade técnica. Esperamos uma partida dura”, disse Munúa, que viu as partidas dos brasileiros contra River Plate-URU (2 x 2) e Rosario Central (2 x 0).

Tricampeão da Copa Libertadores e do Mundial (1971, 1980 e 1988), o Nacional tem duas vitórias, três empates e uma derrota contra o Palmeiras na história da Copa Libertadores. Os uruguaios arrancaram o 1 a 1 nos dois jogos disputados em São Paulo pelo torneio (em 1973 e 2009).

“Dois times grades como Nacional e Palmeiras têm muita história, mas a história é feita pelos jogadores a cada momento. Somos uma equipe que pressiona e geralmente toma a iniciativa, mas também sabemos nos defender e contra-atacar em alguns momentos. Esperamos continuar sem perder aqui”, declarou Munúa.

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