Após brilhar nos pênaltis, Prass sente Palmeiras “amarrado” em final - Gazeta Esportiva
Após brilhar nos pênaltis, Prass sente Palmeiras “amarrado” em final

Após brilhar nos pênaltis, Prass sente Palmeiras “amarrado” em final

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/01/2016 às 02:41 • Atualizado: 24/01/2016 às 03:19

São Paulo, SP




O goleiro Fernando Prass brilhou, mas não conseguiu evitar a derrota por pênaltis diante do Nacional na noite deste sábado. Após o revés por 4 a 3 na decisão da Copa Antel, disputada no Estádio Centenário, o experiente arqueiro do Palmeiras reconheceu a falta de ritmo da equipe.

“Acho que a gente sentiu muito. Nosso time está muito amarrado ainda, preso. A equipe deles estava superior fisicamente, tanto que só melhoramos depois que entraram os jogadores um pouco mais descansados. Eles conseguiram dar um ritmo melhor”, afirmou Prass em entrevista à ESPN Brasil.

O técnico Marcelo Oliveira realizou durante o segundo tempo as cinco alterações permitidas ao trocar Lucas, Arouca, Robinho, Erik e Alecsandro por João Pedro, Matheus Sales, Allione, Rafael Marques e Gabriel Jesus. Ainda assim, o Palmeiras não conseguiu evitar o empate sem gols no tempo normal.

Assim como na decisão da Copa do Brasil 2015, Fernando Prass brilhou na decisão por pênaltis. Além de defender os chutes de Fernandez e Ramirez, ele converteu a quinta cobrança. Os erros de Dudu, Allione e Gabriel Jesus, porém, impediram novo triunfo palmeirense.

“O Marcelo está me dando essa confiança. Sou goleiro, mas treino pênalti como os jogadores de linha. Ontem (sexta-feira) teve pênalti e treinei igual. A vantagem é que os goleiros do Palmeiras me conhecem, então fica mais difícil de marcar. Isso exige mais concentração e aperfeiçoamento na batida”, contou Prass.

Apesar da derrota contra o Nacional na final da Copa Antel, o goleiro palmeirense fez um balanço positivo da viagem, já que o time uruguaio também integra o Grupo 2 da Copa Libertadores, do qual o River Plate-URU, enfrentado em jogo-treino, também pode fazer parte.

“Foi bom para quem nunca jogou fora se habituar. Vocês viram que, mesmo sendo amistoso, tem aquela deixada de pé, aquela deixada de mão, aquela dividida mais forte, um pouco de catimba. Precisa se acostumar. Temos que fazer esses jogos para chegar em uma situação melhor quando estiver valendo”, afirmou Prass.

A delegação palmeirense retorna ao Brasil já na tarde deste domingo. O time comandado pelo técnico Marcelo Oliveira passa a pensar na primeira rodada do Campeonato Paulista, programada para o dia 31 de janeiro, contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.

Conteúdo Patrocinado