A derrota por 2 a 1 para a França no último sábado, em amistoso disputado na cidade de Le Havre, não atrapalhou em nada os planos do técnico Vadão. Imbuído da missão de preparar o grupo feminino da Seleção Brasileira na busca pelo inédito ouro olímpico, que pode vir dentro de casa em 2016, o comandante valoriza até os tropeços em meio à preparação.
Apesar da vitória ser importante em termos de confiança para o grupo, Vadão acha ainda mais relevante o nível técnico dos adversários. “Sempre buscamos a vitória, inclusive em amistosos, mas o nosso principal objetivo é fazer uma Olimpíada muito boa para chegar à medalha de ouro inédita no futebol. Nada melhor do que se preparar contra as grandes seleções, esses desafios nos trazem evolução”, declarou, adiantando que, no próximo mês, as meninas duelarão duas vezes contra os Estados Unidos.
Com amistosos contra as atuais campeões do mundo já programados, a maior dificuldade de Vadão é ajustar os trabalhos com o grupo no apertado calendário de jogos. Além das poucas oportunidades para trabalhar com o elenco completo, o treinador ainda precisa negociar a liberação das jogadores junto aos clubes. No Pan-Americano, por exemplo, a meia Marta não teve a participação liberada.
“Fizemos dois treinos com todas as jogadoras (Seleção permanente e as que estão no exterior) e isso atrapalhou um pouco, mas o importante é enfrentar dificuldades como as que vamos encarar nas Olimpíadas. Temos que disputar com esse nível de adversário, independente do resultado”, disse o treinador, que viu o sonho do hexa da Copa do Mundo ser adiado nesta temporada.
