Arquirrivais, Djoko e Federer prometem batalha na final do Aberto dos EUA - Gazeta Esportiva
Arquirrivais, Djoko e Federer prometem batalha na final do Aberto dos EUA

Arquirrivais, Djoko e Federer prometem batalha na final do Aberto dos EUA

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/09/2015 às 09:00

São Paulo, SP

A final do Aberto dos Estados Unidos promete ser uma "batalha épica" entre Djoko e Federer (Foto: ATP)
A final do Aberto dos Estados Unidos promete ser uma "batalha épica" entre Djoko e Federer (Foto: ATP)


A maior rivalidade do tênis atual e um dos confrontos mais equilibrados de todos os tempos. Esses são alguns dos ingredientes que estarão reunidos na quadra Arthur Ashe neste domingo, a partir das 17 horas (de Brasília), na decisão do Aberto dos Estados Unidos, entre o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, e o suíço Roger Federer, segundo colocado.

Este será o 42º duelo entre os dois tenistas, com Federer liderando o retrospecto com 21 vitórias, apenas uma a mais que seu rival desta tarde. Em quadras rápidas, porém, o sérvio leva ligeira vantagem: 16 a 14. Em finais nesse piso, eles emparam em 6 a 6. Na única vez em que os dois decidiram o Grand Slam americano, em 2007, o suíço venceu por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-4), 7/6 (7-2) e 6/4.

Ao longo da temporada os dois mostraram que são realmente os melhores tenistas da época vigente da modalidade. Campeão em Nova York no ano de 2011, Djoko chega a este domingo com seis títulos em 2015, sendo dois Grand Slam (Aberto da Austrália e Wimbledon), enquanto Federer se reinventou para poder disputar grandes decisões como essa. Uma de suas novas é a forma como se adianta no momento do saque adversário, tática que atormentou o próprio Novak na final do Masters 1000 de Cincinnati, vencida pelo suíço em agosto.

Por essas e outras, o sérvio sabe o tamanho da pedreira que terá pela frente. “Todos nós sabemos como ele é consistente e como é bom nos últimas fase de um Grand Slam ou de outros torneios”, disse Nole sobre Federer.

“Ele sempre vai pra um jogo em alto nível. Rramente ele deixa cair seu nível. Ele sempre faz você jogar o seu melhor. Eu sei que ele também está sendo muito agressivo ultimamente, indo para a rede e tentando encurtar os pontos. Acho que também melhorou sua velocidade. Seu jogo defensivo é melhor do que era”, analisou o tenista de Belgrado.

O sérvio Novak Djokovic lidera o ranking mundial há 163 semanas (Foto: Jewel Samad/AFP)
O sérvio Novak Djokovic lidera o ranking mundial há 163 semanas (Foto: Jewel Samad/AFP)


Pentacampeão do Aberto dos Estados Unidos, o suíço de 34 anos ergueu o troféu consecutivamente em Nova York de 2004 a 2008 e busca encerrar um jejum que perdura há seis temporadas. Ele também não conquista um Grand Slam desde 2012, quando se sagrou hepta em Wimbledon.

Antes de confrontar Djokovic pela 42ª vez, Federer fez uma comparação de seu estilo de jogo há dez anos com o atual e disse que alguns dos jogadores que enfrentou no início de sua carreira o fizeram mais completo. Mas que, no entanto, isso não ocorreu com Djokovic.

“Hawitt, Nalbandian, Agassi e Henman são caras que eu tive problemas no início (da carreira). Eu senti que eles me fizeram um melhor jogador. Com Novak tem sido mais simples, na minha opinião. Isso é o que eu gosto de nossa rivalidade. Sinto que ele não precisa ajustar seu jogo ao meu. Acho que é apenas uma troca de golpes em linha reta e penso que isso é legal para nossa rivalidade”, avaliou o veterano e ex-número 1 do mundo.

O suíço Roger Federer chega à final sem perder um set sequer (Foto: Jewel Samad/AFP)
O suíço Roger Federer chega à final sem perder um set sequer (Foto: Jewel Samad/AFP)

Conteúdo Patrocinado