Drama familiar pode aliviar pena de inglês pego no doping por cocaína
Por Redação
09/09/2015 às 16:03
São Paulo, SP
Sem grande destaque internacional, Jake Livermore seria apenas mais um meio-campista do Campeonato Inglês não tivesse testado positivo para cocaína em abril. Apesar de a pena padrão para casos do tipo seja de dois anos de suspensão, a Football Association (FA) deve ser clemente porque o jogador do Hull vivia um drama à época do exame antidoping.
O argumento da defesa é a depressão em que Livermore entrou após a morte de seu filho, que faleceu com alguns dias de vida pouco antes do flagra no doping. As circunstâncias excepcionais podem fazer a FA permitir que o meio-campista retorne imediatamente ao futebol.
A punição máxima para casos deste tipo, em que o atleta é flagrado por uso de “drogas de classe A”, é de dois anos de banimento do esporte. Mas desta vez a imprensa inglesa revela que a FA entende que a volta de Livermore ao futebol é a melhor forma de oferecer esperanças para ele e sua família.
O Hull não comenta o caso enquanto a federação não confirma a sentença, mas a tendência é que o técnico Steve Bruce já prepare o time para o retorno do jogador de 25 anos. Suspenso pelo clube assim que o resultado do antidoping foi divulgado, Livermore nada pôde fazer para tentar impedir o rebaixamento da equipe para a segunda divisão inglesa na última temporada.
O caso do inglês lembra a recente punição imposta pela Fifa a Jobson. O brasileiro se recusou a fazer exame antidoping quando atuava na Arábia Saudita e por isso foi banido por quatro anos. Ele não joga desde abril, mesmo mês do exame de Livermore.