A Williams vem realizando progressos significativos durante as últimas temporadas, passando da nona colocação do Mundial de Construtores de 2013 para o terceiro lugar no ano passado. No entanto, embora tenha marcado presença frequente em pódios, a equipe britânica não sabe o que é colocar um de seus pilotos no lugar mais alto do pódio desde 2012, quando o venezuelano Pastor Maldonado conquistou uma vitória inesperada no Grande Prêmio da Espanha.
Fato esse que incomoda o diretor-técnico Pat Symonds, que chegou a Williams em meados de 2013. Mas, segundo o britânico de 62 anos, falta pouco para o time de Grove voltar ao topo da Fórmula 1.
“Eu quero ser vencedor aqui. Não há interesse senão nisso”, disse Symonds ao Formula1.com. “A que distância estamos da vitória? Nós estamos, em termos de desempenho bruto, cerca de 1% abaixo de onde precisamos chegar”, refletiu.
“Operacionalmente estamos ainda imaturos. A Mercedes tem uma boa equipe, não sem erros como vimos em Mônaco, mas os erros podem acontecer quando estamos sob pressão. E nós não estamos onde eu quero em termos de operação”, acrescentou Symonds.
“Então, tudo o que eu quero é mais 1% extra de desempenho bruto e uma operação sem problemas”, encerrou o inglês.
A Williams, que utiliza os motores Mercedes, atingiu seu terceiro pódio na atual temporada no último domingo, na Itália, com Felipe Massa. Na prova disputada em Monza, o brasileiro e o companheiro finlandês Valtteri Bottas, quarto colocado, ultrapassaram a linha de chegada 45 segundos depois do vencedor da corrida, o inglês Lewis Hamilton.
Em 2014, a Red Bull se posicionava entre Mercedes e Williams como segunda força do campeonato. Neste ano, a equipe austríaca sofre com o motor Renault e faz má campanha, porém o time britânico viu a Ferrari evoluir consideravelmente e assumir o segundo lugar. A escuderia italiana é a vice-líder do Mundial de Construtores, com 270 pontos, 82 a mais que a Williams.
