Por ânimo para 2016, Chibana e Altheman querem pódio no Mundial - Gazeta Esportiva
Por ânimo para 2016, Chibana e Altheman querem pódio no Mundial

Por ânimo para 2016, Chibana e Altheman querem pódio no Mundial

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

05/08/2015 às 08:02 • Atualizado: 30/05/2017 às 15:24

Osasco, SP

Maria Suelen Altheman exibe bronze do Pan e posa com tocha olímpica de 2016. (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Maria Suelen Altheman exibe bronze do Pan e posa com tocha olímpica de 2016. (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Premiados nos recentes Jogos Pan-Americanos de Toronto, os judocas Charles Chibana (66kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg) já se preparam para o Mundial de Astana, a ser disputado entre os dias 24 e 30 de agosto. Pensando em embalar rumo às Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, ambos querem pódio.

Maria Suelen conquistou a prata nas edições do Rio de Janeiro 2013 e de Cheliabinsk 2014 do Mundial. Exatamente um ano antes dos Jogos Olímpicos, a judoca brasileira planeja manter a rotina de medalhar na capital do Cazaquistão.

“Eu venho de dois Mundiais consecutivos com pódio, então espero repetir o resultado em Astana também. Esse é o objetivo maior, independentemente da cor da medalha. Garantir um lugar no pódio é bem gostoso, dá aquela sensação de dever cumprido”, descreveu.

Uma boa campanha no Cazaquistão é fundamental para embalar antes dos Jogos do Rio de Janeiro, contou a judoca. “Com certeza, medalhar no Pan-Americano e no Mundial dá mais motivação e confiança para chegar bem preparada nas Olimpíadas”, declarou.

Charles Chibana (ouro) e Maria Suelen Altheman (bronze) subiram ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Embora contribuam para aumentar o moral, os resultados alcançados no Canadá não servem como base para o Campeonato Mundial de Astana.

“Não dá para comparar o nível dos dois torneios, porque no Mundial também competem os europeus e asiáticos. As maiores potências do judô vão participar, ainda mais um ano antes dos Jogos Olímpicos. Vai ser um campeonato bem forte e que pode ser usado como parâmetro para 2016”, declarou Chibana.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) deseja encerrar os Jogos do Rio de Janeiro entre os 10 primeiros colocados pelo quesito número de medalhas. Neste contexto, o judô, um dos esportes mais prolíficos para o País na história do torneio, certamente será cobrado intensamente, algo que não intimida o judoca.

“Temos que ser bem ousados. Não adianta pensar que só disputar as Olimpíadas já está bom. Penso em brigar por medalha em todos os torneios que participo, porque sei que tenho potencial para isso. Cobrança, sempre tem. Já estamos no caminho certo e temos que continuar evoluindo”, afirmou Chibana.

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