Com 13 seleções, a primeira edição do Mundial foi disputada em 1930, no Uruguai. Os anfitriões foram campeões, após vencerem os argentinos na final. O Brasil foi eliminado já na fase de grupos. O torneio teve um total de 70 gols em 18 jogos (média de 3,9 por partida).
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Na final da Copa do Mundo de 1930, por conta da grande rivalidade e por falta de acordo entre Uruguai e Argentina, foram utilizadas duas bolas diferentes. No primeiro tempo, foi usada uma bola argentina e no segundo uma uruguaia.
Elas nada tinham a ver com as atuais. Feitas de couro e com costura externa, chegavam a pesar quase 1kg por causa do excesso de água. Com as condições dos gramados da época, os jogadores frequentemente deixavam as partidas com dores nos pés.
A Segunda Guerra Mundial interrompeu a realização do torneio por 12 anos. O seu retorno se deu no Brasil, onde foi disputado com uma bola mais moderna em relação às anteriores. Nas Copas seguintes, as redondas passaram obedecer a padrões da Fifa e facilitaram a vida dos jogadores.
Super Duplo–T
1950
Fabricada no Brasil, ela possuía 12 gomos, mas tinha como diferencial uma câmara inflada como as bolas modernas, com válvula para enchimento. Assim, a costura externa não era mais necessária. Mesmo assim, como era feita de couro, seu peso praticamente dobrava quando era molhada.
Swiss WC Match Ball
1954
Esta bola tinha 18 gomos e cor alaranjada. Foi a primeira a ser fabricada com as dimensões padronizadas pela FIFA. Este mundial teve a maior média de gols por jogo de toda a história das Copas.
Média de
5,38
gols por jogo
Top Star
1958
Produzida na Suécia, a bola tinha 24 gomos e uma costura em zigue-zague, o que diminuía a tensão na bola.
Mr Crack
1962
A primeira bola desenvolvida pela Adidas para uma Copa do Mundo, ela foi alvo de muitas críticas e, em alguns jogos, outras bolas foram utilizadas. Isso porque o couro absorvia a água e a bola ficava encharcada e pesada. além disso, o sol fazia com que a bola perdesse a cor.
bola molhada
bola seca
Challenger 4-Star
1966
Fabricada por uma marca inglesa, a pelota possuía 24 gomos e foi a última com cor de couro.
A partir de 1970, passaram a ser produzidas pela mesma fabricante alemã, que trocou o marrom pelo tradicional preto e branco na coloração. A Copa de 1986 foi a primeira a ter uma bola feita 100% de material sintético.
Esta foi a primeira vez que uma bola preta e branca foi usada em uma Copa do Mundo. Ela contava com 32 gomos, divididos em hexágonos brancos e pentágonos pretos, melhorando sua visibilidade na TV.
O sucesso da versão anterior fez os fabricantes utilizarem os mesmos moldes da bola de quatro anos atrás. Durante a competição, porém, foram lançadas outros tipos de bola, como a alaranjada, para melhorar a visibilidade em jogos na neve.
A bola foi batizada com o nome do ritmo Argentino, já que ele era o anfitrião da Copa do Mundo. A diferença para o modelo anterior eram os tríades pretos, que formavam doze círculos na bola.
Igual a bola argentina de 78, esta aqui tinha o diferencial de ser resistente à água. Além do mais, a pelota foi a última bola de couro das Copas.
A primeira desenvolvida com produtos sintéticos, ela minimizava a absorção de água. Os desenhos remetiam à cultura asteca, povo que viveu no México, país cede da Copa de 1986.
Esta bola também lembrava a história antiga do país cede, a Itália. No quesito tecnologia, esta foi a primeira totalmente impermeabilizada, por conta de uma capa de espuma de poliuretano que a envolvia.
Produzida com materiais inovadores, a bola ganhava mais velocidade com o chute, favorecendo os atacantes e prejudicando os goleiros.
A primeira a ganhar novas cores, com tríadas pintadas de azul, branco e vermelho. A bola apresentou a tecnologia de um tipo de espuma sintética que distribuíam a energia igualmente em toda a bola.
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O período assistiu à despedida de Pelé das Copas, a ascensão de Franz Beckenbauer, e ao surgimento de outros craques, como Zico, Paulo Roberto Falcão, Sócrates, Diego Armando Maradona, Johan Cruyff, Michel Platini e Paolo Rossi.
A partir de 2002, ficaram ainda mais modernas e resistentes. A tecnologia aumentou a sua presença na composição e se tornou um pesadelo para os goleiros, que tinham de se virar para agarrar as bolas cada vez mais leves e rápidas.
Fevernova - 2002
Esta bola foi produto de três anos de aperfeiçoamento do modelo anterior. Revestida por seis camadas de diferentes materiais, ela possuía triângulos e tinha a cor dourada.
Teamgeist - 2006
O nome da bola significava “Espírito de equipe”. Bem leve e impermeável, teve uma versão especial para a final, entre França e Itália. Além disso, em cada partida, nela constava o nome das duas equipes, o local e a data do confronto.
Jabulani - 2010
Uma das bolas mais polêmicas das Copas do Mudo, ela contava com 11 cores, representando os dialetos e as etnias diferentes do país. A bola foi criticada por vários atletas, principalmente pelos goleiros, que diziam que ela tomava trajetória diferente do esperado.
Brazuca - 2014
A Brazuca é a primeira bola da história a ter apenas seis gomos, o que garante o formato mais uniforme já alcançado pela Adidas. As cores e o design dos seis painéis foram inspirados nas fitas da sorte do Senhor do Bonfim da Bahia e simbolizam a paixão e alegria associadas ao futebol no Brasil. Seus gomos têm um formato diferente das versões anteriores.