Gazeta Esportiva

Carille revê mentor e “responsável” por efetivação como técnico

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Líder do Campeonato Brasileiro, o Corinthians recebe o Cruzeiro na noite desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, com a missão de manter a distância com relação ao Grêmio, seu principal perseguidor, que conseguiu uma importante vitória sobre o Bahia, na segunda-feira. O desafio, porém, chama atenção por se tratar do reencontro com o rival diretamente responsável pela contratação de Fábio Carille como técnico para a atual temporada.

Em 2016, Carille chegou a comandar a equipe na primeira partida contra a Raposa, pelas quartas de final da Copa do Brasil, mas deu lugar a Oswaldo de Oliveira pouco depois. O veterano treinador, contratado para levar o time à Libertadores, não só foi eliminado do torneio mata-mata pelos mineiros como perdeu a possibilidade de classificação pelo Brasileiro, ficando em sétimo lugar, confirmado após uma derrota justamente para Mano Menezes e sua trupe.

Depois daquele revés por 3 a 2 no Mineirão, Oswaldo de Oliveira viu sua situação se complicar junto à diretoria, pressionada pela falta de resultados e ameaçada até de impeachment pela oposição. Pouco depois, acabou demitido, abrindo caminho para que a cúpula, após algumas buscas frustradas, optasse pela efetivação de Carille no cargo.

Além da relação recente, Mano também possui influência direta e bastante conhecida na ida do hoje técnico corintiano para o clube, em 2009. Por indicação do seu auxiliar, Sidnei Lobo, ele chamou o agora treinador para formar sua comissão técnica, recebendo excelentes recomendações do trabalho de Carille, recém-aposentado como jogador, com o setor defensivo.

Estabelecido no Timão e já seguro no cargo, trabalhando com os zagueiros também sob a batuta de Adilson Batista e Tite, o ex-lateral esquerdo absorveu alguns conceitos de Mano no seu trabalho. Sua maior admiração a respeito do “mentor”, porém, ainda não foi colocada em prática por ele.

“O que mais me chama atenção nele é como o Mano tem uma leitura tão rápida do jogo, em dois minutos ele muda o posicionamento de um ou dois jogadores para parar de sofrer, ter mais a posse de bola. Mudança de peças em campo para conseguir controlar o jogo. Eu já prefiro sofrer um pouco mais para ver o que vai dar”, concluiu.

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