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Veja cinco motivos para a torcida acreditar na virada do São Paulo

O São Paulo tem uma dura missão para realizar na noite desta quarta-feira, a partir das 21h30 (de Brasília), no Morumbi. Derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, o Tricolor precisa vencer o argentino Talleres por três gols de diferença para evitar uma eliminação precoce na Copa Libertadores.

Caso devolva o 2 a 0, o time dirigido por André Jardine levará a decisão da vaga para os pênaltis. Se sofrer um gol, terá de marcar outros quatro para avançar à terceira fase da Pré-Libertadores.

Abaixo, a Gazeta Esportiva lista cinco motivos para a torcida tricolor acreditar numa histórica virada sobre o Talleres:

No Morumbi, São Paulo tem grande retrospecto bastante favorável em jogos pela Libertadores (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

MÍSTICA DO MORUMBI
O São Paulo é muito forte jogando a Libertadores em seu estádio. Em 83 partidas disputadas no Morumbi, o Tricolor ostenta um incrível aproveitamento de 81,1% dos pontos disputados, com 64 vitórias, dez empates e apenas nove derrotas. São 174 gols marcados e 50 sofridos, tendo um saldo de 124 tentos.

Principal trunfo da equipe, o Morumbi volta a receber o São Paulo após passar por uma série de reformas. A expectativa é que a casa tricolor receba um bom público, já que mais de 35 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada.

Hernanes pode ser decisivo em classificação tricolor nesta noite (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

HERNANES
Principal reforço para a temporada, o meia é a maior referência técnica dentro de campo. Habilidoso, bate com as duas pernas e tem visão de jogo singular. Apesar de o Profeta não estar na forma física ideal, o são-paulino espera por algum passe ou chute que fure a provável retranca argentina. Neste retorno ao clube, ele soma dois gols em seis jogos.

Comprado do Athletico-PR por R$ 26,5 milhões, Pablo é a grande esperança de gols do São Paulo (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

QUALIDADE DO ELENCO
Além de decidir em casa, o São Paulo tem um elenco mais farto e técnico do que o do Talleres. A diretoria investiu R$ 42,7 milhões em sete contratações para a temporada de 2019. Pablo, Hernanes e Tiago Volpi foram as principais delas. Além do trio, o time conta com nomes de peso, como Nenê, Everton, Jucilei, Diego Souza e Anderson Martins.

O Talleres, no entanto, também se reforçou. Foram seis contratações, sendo as dos atacantes Sebastián Palacios e Dayro Moreno as de maior impacto. O plantel argentino também conta com a experiência do veterano volante Pablo Guiñazú, de 40 anos, campeão da Libertadores pelo Internacional, em 2010.

Em 2004, o São Paulo de Cuca reverteu desvantagem contra o Rosario Central (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

HISTÓRICO POSITIVO
O São Paulo tem retrospecto positivo de viradas sobre clubes argentinos na Libertadores. Em sua história, o Tricolor conseguiu reverter quatro placares adversos contra os hermanos.

Nas finais de 1992, o São Paulo devolveu o 1 a 0 do jogo de ida e venceu o Newell’s Old Boys nos pênaltis por 3 a 2. Nas oitavas de 1993, diante do mesmo rival, o Tricolor perdeu o primeiro embate por 2 a 0, na Argentina. No Morumbi, mesmo com o pulso de Raí quebrado, os brasileiros fizeram 4 a 0 e avançaram.

Em 2004, o São Paulo encarou o Rosario Central nas oitavas de final. Após perder por 1 a 0 na casa do rival, os comandados de Cuca venceram o duelo de volta por 2 a 1. Nos pênaltis, Rogério Ceni brilhou e garantiu o triunfo por 5 a 4.

Por fim, nas quartas de 2006, o Tricolor teve de reverter a derrota por 1 a 0 na Argentina para avançar. Com gol de Edcarlos, o time brasileiro venceu pela contagem mínima e levou a disputa para os pênaltis. Com uma defesa de Ceni e uma cobrança para fora, o São Paulo conseguiu a classificação.

Com três títulos, São Paulo é o maior campeão entre os brasileiros da Libertadores, ao lado de Grêmio e Santos (Foto: Acervo/Gazeta Press)

CAMISA PESADA
Além de ser mais forte, o São Paulo tem mais tradição do que o Talleres na Copa Libertadores. Temido em todo o continente, o clube do Morumbi conquistou a América três vezes: 1992, 1993 e 2005. Já o rival argentino disputa a competição pela segunda vez em sua história. Em 2002, foi eliminado já na fase de grupos.

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