Gazeta Esportiva

Novo camisa 9, Andres Chavez quer repetir feito de Calleri no São Paulo

Foto: Daniel Vorley/AGIF.
Foto: Daniel Vorley/AGIF.

O atacante Andres Chavez, enfim, foi apresentado oficialmente ao São Paulo. Nesta quarta-feira, o argentino de 25 anos concedeu entrevista coletiva no CCT da Barra Funda, onde falou sobre suas expectativas no novo clube e revelou o desejo de deixar uma “marca” na torcida tricolor, assim como fez o compatriota Jonathan Calleri no primeiro semestre da atual temporada.

Após receber a camisa 9 – vaga desde a saída de Kieza – das mãos do diretor-executivo, Gustavo Vieira de Oliveira, o jogador revelado pelo Banfield-ARG contou um pouco de sua trajetória como atleta profissional e se colocou à disposição para atuar como centroavante ou ponta esquerda, sua posição de origem. Emprestado pelo Boca Juniors por um ano, ele chega ao valor de 600 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão).

“Primeiramente, estou muito feliz por chegar a esse clube, um time grande como o São Paulo, conhecido por sua torcida e história. Foi muito lindo para mim, como torcedor, jogar no Boca. No Banfield, também comecei muito bem. Estou mais acostumado a ser ponta esquerda, mas não tenho problema em jogar de centroavante. Já tive a oportunidade de jogar nas duas posições e não vejo problemas em me adaptar”, analisou.

Questionado se poderia substituir Calleri à altura, Chavez preferiu tecer elogios ao ex-companheiro de Boca Juniors, mas disse almejar uma passagem tão vencedora quanto a de “Jony”, que marcou 16 gols em 31 jogos pelo Tricolor.

“Sei que Jony teve uma passagem muito boa por aqui. Falei com ele e me incentivou a vir para um clube tão grande e de torcida linda. Ele é um grande jogador, por isso fez tantos gols aqui. Não sei se podemos ser comparados porque temos diferentes estilos, mas ambos querem fazer gols. Quero ter uma passagem boa como a dele e deixar uma marca para a torcida gostar de mim”, afirmou El Comandante, antes de explicar o apelido conquistado por conta de suas comemorações de gol na Argentina.

“O apelido foi dado no Boca por minha comemoração e por brincadeiras com o ex-presidente da Venezuela, o Hugo Chávez. Marcou e me deixa feliz”, revelou o canhoto, conhecido pelos fortes arremates. “Minha característica é essa (risos), com potência. Chuto forte mesmo e tento tirar proveito disso”, acrescentou.

Com a vinda de Chavez, o time do Morumbi soma seis estrangeiros em seu elenco, que ainda conta com o argentino Centurión, o chileno Mena, o peruano Cueva e o uruguaio Diego Lugano. O também argentino Julio Buffarini chega a São Paulo nesta tarde e integrará o plantel nos próximos dias.

Nono colocado do Campeonato Brasileiro, com 22 pontos, o São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 11 horas (de Brasília), para enfrentar a Chapecoense, pela 17ª rodada do torneio nacional. El Comandante diz estar bem fisicamente para disputar a partida, deixando a cargo do técnico Edgardo Bauza relacioná-lo ou não.

“Estou pronto. Vinha treinando e só parei três dias até começar aqui. Comentei que estou bem e já estou treinando com gana. Quem vai decidir se vou jogar é o técnico”, concluiu.

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