Gazeta Esportiva

Leco lamenta rescisão, mas crê em projeção a Getterson após polêmica

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo FC, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), na Zona Sul da capital paulista, onde o Tricolor treina para a partida contra o River Plate, da Argentina.
Leco entende que Getterson poderá usar a polêmica para se beneficiar profissionalmente (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, lamentou nesta quinta-feira a rescisão contratual com o atacante Getterson. O jogador, que estava perto de formalizar vínculo com o Tricolor, teve o acordo desfeito após torcedores descobrirem que ele havia postado mensagens ofensivas ao clube entre 2011 e 2013. Com o cancelamento do empréstimo, o atleta retornou a Curitiba e se reapresentará ao J. Malucelli.

Apesar do desfecho negativo para o São Paulo, Leco crê que o atacante se beneficiará com o ocorrido. “Foi um jogador que nós avaliamos bastante, cuidadosamente, e que, infelizmente, no momento em que a coisa se concretizou, trouxeram um dado, um fato negativo, e que tornou inconciliável a vinda dele. Conversamos e o rompimento se deu de forma muito civilizada e correta”, afirmou o presidente.

“Na verdade, a incompatibilidade e a possível enorme dificuldade de aceitação pesaram muito em nossa ação. Tenho certeza de uma coisa. Nós projetamos esse moço para o futebol, já que o São Paulo o credenciou. Agora ele está descoberto e já tem gente falando nele”, acrescentou.

Maicon – O são-paulino também aproveitou para atualizar o torcedor quanto ao caso do zagueiro Maicon. O jogador tem contrato só até o dia 30 desse mês e corre sérios riscos de não disputar as semifinais da Libertadores, nos dias 6 e 13 de julho. “Embora estejamos chegando perto do prazo, ainda tem um sentimento de que o desfecho será positivo. Não temos nenhuma posição negativa do Porto”, afirmou.

Leco também procurou minimizar as declarações do empresário do jogador, Antônio Araújo, em que ele dizia que o Tricolor não tinha orçamento para efetuar a contratação. “Isso não combina com as conversas que estamos mantendo. É uma coisa que pode perfeitamente ser uma manifestação isolada, que não pode ser a posição oficial do clube”, disse.

O presidente, por fim, abriu a possibilidade de envolver jovens promessas na negociação pelo zagueiro. Ele crê que a disputa da Libertadores será mais complicada se Maicon não estiver disponível. “Não queremos perdê-lo. É ruim esportivamente. Sem ele, essa conquista se torna mais difícil. Ainda não perdemos a esperança. Pelo contrário. Estou até mais otimista. Todos no clube querem que ele fique, então isso gera uma energia que fará com que aconteça”, concluiu.

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