O Santos pensa em um empréstimo para aliviar a atual situação financeira. Com pouco dinheiro em caixa e contas bloqueadas por dívidas da antiga gestão, o Peixe ainda não conseguiu pagar os R$ 6 milhões da multa rescisória de Felipe Jonatan, do Ceará, deve a fornecedores, não acertou verbas trabalhistas de vários funcionários demitidos e está preocupado com os salários de fevereiro.
Uma possibilidade é utilizar o dinheiro da venda de Bruno Henrique ao Flamengo como crédito em um banco para adiantar as duas parcelas restantes e “respirar”. O atacante foi negociado por R$ 23 milhões e a primeira parte já foi transferida ao Alvinegro.
O adiantamento da segunda parcela da venda de Rodrygo ao Real Madrid-ESP não foi concluído por meio da empresa Sport Value. Os 20 milhões de euros (R$ 85 mi) serão recebidos em julho, quando está marcada a apresentação do atacante.
Com a ajuda da Ernst & Young, empresa de serviços profissionais, o Santos tenta equacionar, primeiramente, as receitas e as despesas. Neste momento, o Peixe ainda tem déficit mensal e aumentou a folha salarial com a chegada do técnico Jorge Sampaoli e de jogadores importantes e de salários altos como Cueva.
Os salários nas normas da CLT têm sido pagos em dia, mas há débitos recentes em direitos de imagem e premiações. O Alvinegro conta com o dinheiro das vendas de Rodrygo e Bruno Henrique, além de verbas de televisão e novos patrocínios para melhorar a situação a médio prazo.