O técnico da Ponte Preta, Eduardo Baptista, criticou a arbitragem do gaúcho Diego Almeida Real, na derrota dos campineiros para o Atlético-MG, por 2 a 1, neste sábado, no Moisés Lucarelli. Para o treinador, o juiz sentiu a pressão e acabou pendendo para o lado dos mineiros.
“É complicado enfrentar adversários difíceis, e ainda com lances clamorosos, o arbitro sentiu a pressão e pendeu para o lado do Atlético-MG”, disparou Baptista, durante a coletiva após o jogo. Ele citou dois momentos nos quais a arbitragem acabou sendo decisiva, sem descrever os lances: “Teve pênalti e teve gol impedido”.
Eduardo ainda afirmou que o peso e a visibilidade maiores do Atlético-MG fizeram o árbitro decidir os lances duvidosos a favor do Galo. “A dúvida era bola deles, é chato isso. Não temos a visibilidade do Atlético-MG e por isso pagamos o preço”, declarou.
Sobre a atuação de sua equipe, o comandante elogiou a segunda etapa, e afirmou que o empate não seria um resultado injusto. “Voltamos mais fortes no segundo tempo, fomos melhores, ficamos em cima. Aranha só observou, todos contribuíram”, analisou Baptista.
Mesmo colocando culpa na arbitragem, o treinador da Macaca também exaltou os adversários, principalmente pelo primeiro gol, construído em equipe. “Fomos envolvidos, mérito deles, do volante (Júnior Urso) chegar à área. Nas poucas chances que tiveram, fizeram dois”, lamentou.
Na próxima rodada, a Ponte de Eduardo encara o ameaçado Cruzeiro, em Belo Horizonte, no próximo sábado, às 21 horas (de Brasília). Com 39 pontos, a equipe de Campinas se afastou da briga pelos primeiros lugares, estagnando no meio da tabela.