Gazeta Esportiva

Surpreso com eliminação, Nobre faz mea-culpa e mostra otimismo

Time se despediu com goleada e animou o presidente (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Pouco depois da eliminação na Copa Libertadores da América, despedindo-se com uma goleada por 4 a 0 sobre o River Plate uruguaio no Palestra Itália, Paulo Nobre concedeu uma entrevista com tranquilidade. O presidente se disse surpreso por conta da expectativa de título que tinha e assume a culpa pela frustração, mas mostra otimismo.

“Fico triste, sem dúvida nenhuma. A minha expectativa, antes de começar a Libertadores, era dividida por grande parte da opinião pública. Foi uma surpresa essa eliminação precoce”, indicou o mandatário, assumindo a responsabilidade pela desclassificação, embora o técnico Cuca tenha feito o mesmo durante sua entrevista coletiva após o jogo.

“A culpa sempre é do presidente. Quando as coisas dão certo, divido os méritos porque todos trabalharam pelo sucesso. Quando as coisas dão errado, o presidente tem de assumir toda a responsabilidade, afinal, é ele que dita o ritmo da banda. Se as coisas não deram certo, por qualquer motivo que seja, a responsabilidade é minha”, insistiu Nobre.

O presidente não quis criticar o Nacional, que atuou sem nove jogadores diante do argentino Rosario Central nesta quinta-feira e perdeu para o time argentino, em Montevidéu. Por conta do resultado, de nada adiantou a goleada palmeirense no Palestra Itália.

“É muito difícil comentar o que acontece na casa dos outros. O Nacional já estava classificado, decidiu poupar seus jogadores e tem seus motivos. O Palmeiras, na verdade, teria de não depender dos outros, só do próprio time. Mas aconteceu e não posso ficar aqui julgando o Nacional”, falou Nobre, mostrando-se otimista, ao menos.

“Estou chateado, como todos os palmeirenses, com essa saída precoce da Libertadores. Porém, estou muito animado vendo que o Palmeiras está pegando corpo e já mostra organização diferente em campo. Estou muito, muito esperançoso. O time está se robustecendo, se organizando e tenho certeza absoluta de que o ano de 2016 pode ser tão feliz como 2015”, analisou o presidente.

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