Gazeta Esportiva

Palmeiras crê que atuou melhor e acusa Nacional de não querer jogar

Jogadores do Nacional, do Uruguai, comemorando vitória após a partida contra o Palmeiras, válida pela terceira rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores da América 2016.

Os palmeirenses, derrotados por 2 a 1 pelo Nacional na noite de quarta-feira, concederam entrevistas antes do anúncio da saída do técnico Marcelo Oliveira. A despeito do revés no Estádio Palestra Itália, os atletas consideraram o time da casa superior e criticaram a postura do rival uruguaio.

“A partida foi ruim porque eles não quiseram jogar. Quem viu o jogo percebeu que não vieram jogar. O juiz deu só uns quatro minutos de acréscimo, sendo que o goleiro deles ficou com a bola sem deixar jogar. Libertadores é assim e serve de lição. No jogo lá, também podemos fazer isso”, afirmou o volante Thiago Santos.

O Nacional abriu o placar com Nico López aos 37 do primeiro tempo e três minutos depois aumentou por meio de Leandro Barcia. Com um a menos desde a expulsão de Jorge Fucile ainda na etapa inicial, os uruguaios sofreram apenas um gol (Gabriel Jesus) e souberam como suportar a pressão palmeirense.

“Nem sempre quem tem a posse ganha. Temos em mente que fomos superiores, ficamos o tempo inteiro com a bola e tentamos o máximo possível. Em duas oportunidades, a equipe deles chegou e fez. Agora é melhorar porque no domingo já tem clássico”, afirmou o atacante Gabriel Jesus.

A despeito da superioridade numérica – o atacante Léo Gamalho ainda foi expulso nos acréscimos – o Palmeiras foi incapaz de empatar. O clube buscou o ataque de maneira desorganizada e apostou nos conhecidos cruzamentos. Na última oportunidade, o lateral direito Lucas acertou a trave.

“Com a vantagem de um gol, um homem a menos e jogando fora de casa, era óbvio que o Nacional viria se defender e tentar o contra-ataque. Conseguimos anular o contra-ataque deles e tivemos posse de bola, mas não criamos chances tão claras. Eles montaram uma barreira muito grande e causaram dificuldade”, afirmou Fernando Prass.

Com a demissão do técnico Marcelo Oliveira, o Palmeiras será dirigido pelo auxiliar Alberto Valentim no clássico contra o São Paulo, marcado para as 11 horas (de Brasília) deste domingo, pelo Campeonato Paulista, no Pacaembu. Diante do tradicional adversário, o goleiro espera ver o time mais atento.

“O aprendizado não é de Libertadores ou dessa partida, é do futebol. Precisa ter atenção os 90 minutos. Às vezes há jogos em que você erra e o adversário não aproveita, mas isso não é o normal, ainda mais contra times de qualidade”, declarou Fernando Prass.

Exit mobile version