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Edu Dracena diz que Palmeiras levará um tempo para se adaptar sem Jesus

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Edu Dracena pediu paciência para o Palmeiras se adaptar à ausência de Gabriel Jesus (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O zagueiro Edu Dracena reconheceu nesta quinta-feira que o Palmeiras precisará de um tempo para se adaptar à ausência do atacante Gabriel Jesus. Com o jovem de 19 anos a serviço da Seleção Brasileira olímpica, o defensor disse que o técnico Cuca tem procurado trabalhar diferentes estratégias para a equipe se entrosar rapidamente. Os testes seriam importantes para o time já se acostumar à inevitável negociação de Gabriel Jesus no final do ano.

“Qualquer equipe será dependente de um bom jogador. Além da categoria e da qualidade técnica, o Jesus está entrosado com o time. Leva um tempo para quem for entrar no lugar dele se acostumar, porque são outras funções em campo. Sentimos por perder um jogador desse nível, mas o Brasileiro é longo e o grupo tem nomes de qualidade para suprir a ausência. Não será igual, mas tentaremos manter o nível das atuações até o final”, disse Edu Dracena.

O Palmeiras fez no último domingo a primeira partida sem Gabriel Jesus e Fernando Prass – ambos convocados para a Seleção olímpica. Na posição do atacante, Cuca optou pela entrada de Erik como um “falso nove”. Mas a estratégia não surtiu efeito e o Verdão foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG, no Palestra Itália.

Nesta quinta-feira, Gabriel Jesus deu uma entrevista coletiva após o treino da Seleção Brasileira, em Goiânia. O jogador disse que está com o futuro “quase definido”, mas garantiu que seguirá focado em defender o Palmeiras até o final do ano. Antes de se juntar ao time canarinho, o atacante recebeu uma ligação do treinador Pep Guardiola, do Manchester City, e ficou animado com a possibilidade de se transferir para o clube inglês.

As negociações com o City giram em torno de 32 milhões de euros. Ciente da quantia elevada que a transação movimentará, Dracena garantiu que o grupo de jogadores aceitará o desfecho escolhido por Gabriel Jesus e os dirigentes.

“A vontade da maioria é de que ele permaneça. Até quando não sabemos, mas vimos muitas coisas acontecerem no futebol. Do dia para a noite as coisas podem mudar. Minha vontade é que ele fique o maior tempo possível, porque é importante para a equipe e está bem entrosado com os outros. Mas temos que respeitar as vontades e os fatores extracampo”, declarou.

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