Gazeta Esportiva

Braço direito de Felipão, Turra celebra segundo título no Palmeiras

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Celebrar um título pelo Palmeiras não é novidade para Paulo Turra. Campeão pelo clube alviverde como jogador, o ex-zagueiro de 45 anos, atual braço direito do técnico Luiz Felipe Scolari, teve papel importante na conquista do Campeonato Brasileiro, garantida neste domingo.

Após encerrar a carreira como zagueiro, Turra iniciou a trajetória de técnico e já integrava a comissão chefiada por Felipão no chinês Guangzhou Evergrande. Como Flávio “Murtosa” Teixeira decidiu não voltar ao Palmeiras para resolver problemas particulares, o ex-atleta assumiu o posto de fiel escudeiro.

Com Felipão ainda a caminho do Brasil, foi Paulo Turra o responsável por iniciar os trabalhos da nova comissão técnica na Academia de Futebol. Em uma espécie de cartão de visitas, ele logo escalou como titular o então contestado Deyverson, à época com apenas um gol na temporada.

O antigo defensor contribuiu para melhorar a zaga palmeirense, um dos pilares na campanha que culminou com o título brasileiro antecipado. Homem de confiança de Felipão, ele costuma instruir os atletas do banco de reservas até mesmo durante as partidas.

Paulo César Turra, gaúcho de Tuparendi, chegou a comandar o Palmeiras em dois jogos. Na abertura das quartas de final da Copa do Brasil, antes da chegada de Felipão, ele atuou no empate sem gols diante do Bahia. Pela 25ª rodada do Brasileiro, com o técnico suspenso, o auxiliar dirigiu o time no 1 a 1 contra o mesmo adversário.

Como zagueiro, coincidentemente sob o comando de Murtosa, Turra foi titular do Palmeiras na conquista da Copa dos Campeões 2000 – até 2001, ele disputou 41 jogos e marcou três gols. Antes, dirigido por Tite, foi o capitão do Caxias no título do Campeonato Gaúcho 2000, visto com carinho pelo atual técnico da Seleção.

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