Gazeta Esportiva

Abel Ferreira destaca sacrifício de Zé Rafael no Palmeiras: “Nos dá um equilíbrio muito grande”

Foto: Divulgação/Palmeiras

O Palmeiras tem até agora, em 2023, a conquista do título da Supercopa do Brasil e a melhor campanha do Campeonato Paulista. O time está em uma sequência de cinco vitórias seguidas, sendo quatro pelo Estadual, e muitos jogadores se destacam em campo. Casos dos artilheiros Raphael Veiga e Rony, do garçom Giovani e do goleiro Weverton, mas um jogador em especial é sempre lembrado pelo técnico Abel Ferreira: Zé Rafael. Para o português, o volante tem se sacrificado pelo time e isso é muito destacado por ele.

“O que posso dizer no meio disso tudo é que o mais prejudicado é o Zé Rafael. É um jogador que pela posição que está vai chegar menos vezes na área. Ele gosta de chegar, vai ter de chegar numa segunda linha, não numa primeira linha. Mas é também um jogador que nos dá um equilíbrio muito grande. Consegue defender o homem e defender o espaço, percebe quando tem que pressionar, quando tem que guardar”, comentou Abel, que prosseguiu:

“E o (Gabriel) Menino e o próprio Jailson são jogadores mais de pegada, que gostam também de sair para o jogo. O Zé também gosta, mas em cima da maturidade, da atitude competitiva que tem, agradeço por isso, que sacrifique em função da equipe. Seguramente o clube vai reconhecer esse sacrifício”, destacou o treinador.

O português falou ainda das variações táticas que pode fazer com o elenco do Palmeiras. “Os treinadores costumam dizer que são boas dores de cabeça. Melhor ter soluções do que não ter. Nós temos espaços que temos que ocupar. Se trocarmos de espaços, temos espaços que temos que ocupar. Seja pelo zagueiro, pelo lateral, pelo médio, me dá igual. Mas tem que saber que é uma responsabilidade coletiva dentro do jogo e que vou percebendo ao longo do tempo que esta equipe pensa o mesmo ao mesmo tempo”, disse.

“Isso é bom porque os jogadores também entendem isso e eu gosto mais quando eles têm a mente e o coração abertos para se sacrificar. Gostam muitas vezes de comer a cereja do bolo, mas hoje não é para ti. Vão ficar no cantinho e isso é bom e eles entendem isso. Às vezes os jogadores pensam assim: “Como que faço para ser protagonista?, ‘como que faço para me destacar?’ Quando um jogador responde essa pergunta dizendo: ‘vou me destacar fazendo o que for preciso pra ajudar a equipe’. Vejo o Dudu, que é o mais experiente aqui, que entende que tem que defender, tem que atacar, tem que se sacrificar. Tem que ter o compromisso coletivo. Ainda hoje estava a ver um resumo do Paris Saint-Germain e estava a perguntar a meus jogadores com o resultado (derrota para o Monaco): ‘Acham que isso é falta de talento?’ Não é falta de talento”, finalizou.

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