Gazeta Esportiva

Autoridades fazem busca na sede do Milan em investigação sobre venda do clube ao fundo RedBird

(Foto por: GABRIEL BOUYS / AFP)

A Guarda de Finanças (em italiano Guardia di Finanza), subordinada diretamente ao ministro de Economia e das Finanças, realizou, nesta terça-feira, uma busca na sede do Milan no âmbito da investigação sobre a venda do tradicional clube do Campeonato Italiano ao fundo de investimento americano RedBird.

O clube lombardo confirmou a busca divulgada pelas agências de notícias italianas ANSA e AGI, mas especificou que não era o clube em si que estava sendo investigado, mas sim o atual diretor executivo Giorgio Furlani e seu antecessor Ivan Gazidis.

O Milan acrescentou que ambos estão sendo investigados por “comunicação incorreta” aos órgãos de controle e fiscalização na venda do clube, em 2022, e que o clube está “cooperando plenamente com as autoridades investigadoras”.


A AGI informou que Furlani e Gazidis estavam sendo investigados por obstrução perante a Comissão de Fiscalização de Clubes de Futebol Profissional (COVISOC). A RedBird adquiriu o Milan do grupo americano Elliott Management, em agosto de 2022, por 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,5 bilhões na cotação atual).

O Elliott Management assumiu o controle do Milan em 2018, quando o empresário chinês Li Yonghong não conseguiu pagar um empréstimo que havia contraído quando comprou o clube da Fininvest de Silvio Berlusconi em 2017.

Em um breve comunicado enviado à agência Ansa, o fundo Elliott afirmou que todas as acusações eram “falsas” porque o grupo “Elliott não possui quaisquer ações no Milan nem qualquer controle sobre o clube”.

Conforme a AFP apurou no momento da venda, o Elliott Management teria emprestado dinheiro ao RedBird Capital para que este pudesse financiar a operação.

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