Gazeta Esportiva

Lanús não apela e recebe aplausos da torcida após vice em casa

An Argentina's Lanus supporter cheers for his team, during the Copa Libertadores 2017 final football match against Brazil's Gremio at Lanus stadium in Lanus, Buenos Aires, on November 29, 2017. / AFP PHOTO / EITAN ABRAMOVICH

“O maior time de bairro do mundo”. É assim que o Club Atlético Lanús se autodenomina na Argentina. Muita tradição em 102 anos de uma história de luta e superação, afinal, fazer frente a times grandes nunca será fácil para equipes como os Granates. Nesta quarta-feira, o estádio La Fortaleza recebeu o jogo mais importante da trajetória do Lanús. No fim, o título da Copa Libertadores da América, antes inimaginável, mas que de repente se tornou um sonho palpável, não veio.

A decepção tomou conta do ambiente depois do revés para o Grêmio. Mas não durou muito tempo. Enquanto os jogadores choravam em campo, cientes de que talvez nunca mais o clube tenha a mesma chance, a massa nas arquibancadas, abatida é verdade, aplaudia e cantava alto, reconhecendo a campanha e a entrega, que contou inclusive com uma virada épica sobre o gigante River Plate nas semifinais.

Antes da cabeça esfriar, os comandados de Jorge Almirón também tiveram controle emocional para jogar futebol, e apenas isso, até aceitar a superioridade do adversário. Se a Copa Libertadores da América sempre foi marcada por duelos ríspidos, com entradas duras, deslealdade e agressões, nada disso foi visto em La Fortaleza nesta quarta.

Surpreendeu até mesmo a irrigação do gramado ser acionada minutos antes da bola rolar. Já era mostra de que o Lanús estava preocupado em jogar futebol, e não em tentar ganhar na marra ou por ajuda de outros artifícios. O resultado não veio, mas a imagem que o Lanús passou para o mundo serve de esperança para que o rumo da principal competição das Américas evolua de uma vez por todas.

 

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