Os sócios do Flamengo vão escolher, nesta segunda-feira, o presidente para o triênio 2016/2018. De 8h às 21h (de Brasília) são esperados cerca de 2.500 eleitores, que terão de decidir se dão um novo mandato a Eduardo Bandeira de Mello, da Chapa Azul, que tenta a reeleição, ou se tentam mudar com Wallim Vasconcellos, da Chapa Verde, ou com Cacau Cotta, da Chapa Branca. O vitorioso deverá ser conhecido antes das 23h (de Brasília).
Bandeira e Wallim foram aliados nas eleições passadas, porém romperam no ano passado. Ambos brigaram pela Chapa Azul, que acabou com o atual mandatário. Esse fato faz com Cacau se apresente como único candidato de oposição. “Eu sou o único candidato de oposição. Os outros dois são a mesma coisa. Se você acredita que o Flamengo não precisa mudar pode escolher um deles, tanto faz. Porém, se quiser mudanças, eu sou a opção”, disse.
Bandeira de Mello prega a continuidade. “O Flamengo evoluiu muito nos últimos anos. Pagamos dívidas, melhoramos o orçamento do futebol e por isso peço que o torcedor não interrompa um trabalho que com certeza vai fazer o clube colher bons frutos”, pontuou.
Wallim, porém, entende que o projeto que elegeu Bandeira foi abandonado. “O projeto que começamos em dois mil e doze realmente era bom, mas acabou sofrendo uma interrupção. Agora temos que retomá-lo”, afirmou o ex-vice-presidente de futebol da gestão de Bandeira.
Por falar em departamento de futebol, os planos para o setor são semelhantes. Todos falam na importância de valorização das categorias de base e de contratações que possam mexer com o torcedor, além da construção do centro de treinamento. A divergência maior é em relação ao novo técnico. Bandeira se nega a falar em nomes, mas os especulados para substituir Oswaldo de Oliveira são Muricy Ramalho e o argentino Edgardo Bauza, de saída do San Lorenzo.
Wallim defende a contratação de um estrangeiro e estaria apalavrado com o argentino Jorge Sampaoli, que dirige a seleção chilena. “Tem que ser um treinador que quando você olha nos olhos dele você percebe que ele está com sede de títulos”, avaliou.
Já Cacau defende que o técnico precisa ser identificado com o clube e dá seu nome. “O Flamengo precisa ter a política de revelar treinadores, que sempre nos levou a títulos. O Jayme de Almeida (campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Carioca de 2014) será meu técnico e o Andrade (campeão brasileiro em 2009) será o auxiliar”, garantiu.