Gazeta Esportiva

Arrancada de 2009 inspira Cruzeiro na briga por uma vaga na Libertadores

Fábio vê semelhanças entre campanha do Cruzeiro em 2009 e 2015 (Washington Alves/Light Press)
Fábio vê semelhanças entre campanhas do Cruzeiro em 2009 e 2015 (Washington Alves/Light Press)

Apenas um 1%. Esta é a chance de o Cruzeiro conseguir uma vaga na Libertadores do ano que vem, mesmo estando a apenas seis pontos do Santos, primeiro time dentro do G4. É bem verdade que a possibilidade é pequena, mas a Raposa, já tem onde encontrar inspiração para alcançar uma improvável classificação para a competição continental.

Em 2009, sob o comando de Adilson Batista, o Cruzeiro, na 28ª rodada, tinha apenas 2% de chances de voltar a disputar o torneio, no qual havia terminado como vice-campeão naquela temporada. No entanto, com uma arrancada espetacular, a Raposa alcançou oito vitórias, dois empates, e uma única derrota nos últimos 11 jogos do Brasileirão e se classificou para a pré-Libertadores de 2010.

“São situações um pouco parecidas, sabemos que cada uma tem a sua dificuldade. Aquele ano conseguimos uma recuperação boa. Dentro de todas as adversidades que tivemos, buscamos forças para crescer e entrar na pré-Libertadores do ano seguinte. A gente fez o nosso papel, que era obter as vitórias que precisávamos, e os outros resultados também nos favoreceram”, relembra o capitão Fábio remanescente do elenco cruzeirense de 2009.

Na 11ª colocação, assim como em 2009, o Cruzeiro, contudo, terá menos rodadas em 2015 para garantir uma milagrosa classificação para a Libertadores. Por outro lado, a Raposa terá nada menos que quatro confrontos diretos – contra São Paulo, Sport, Palmeiras e Internacional – que podem acabar alavancando a candidatura cruzeirense ao G4 do Campeonato Brasileiro.

Mas antes de pensar nos jogos de “seis pontos”, o goleiro Fábio salienta a importância de o Cruzeiro pensar inicialmente no duelo do próximo sábado, às 19h30 (de Brasília), diante do Avaí que, brigando contra o rebaixamento, promete um jogo duro na Ressacada.

“Temos estes confrontos, mas não podemos esquecer deste jogo contra o Avaí, que também será fundamental. Partida difícil, pela situação do adversário dentro da tabela e por ser fora de casa. Temos que ter ciência dessa responsabilidade e da dificuldade que vamos encontrar em Florianópolis. Primeiro, temos que vencer esse jogo e aí sim começar a pensar nos outros confrontos diretos com as equipes da parte de cima”, enfatizou.

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