Gazeta Esportiva

Loss prevê jogo mais solto com VAR e pede atenção à “copeira” Chape

Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Esportiva

O técnico Osmar Loss vai encarar nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra a Chapecoense, na Arena Corinthians, seu primeiro jogo de mata-mata à frente do Timão. O duelo eliminatório, por sinal, reserva um ingrediente a mais para o comandante na busca por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil: a utilização do VAR (Video Assistant Referee, Árbitro Auxiliar de Vídeo em inglês), inédita no futebol brasileiro.

Entusiasta da ideia, Loss acredita que o embate ficará mais dinâmico com a presença do auxílio de vídeo e já orientou seus jogadores a aproveitar essas possibilidades. No encontro com os catarinenses, o carioca Péricles Bassols será o encarregado de observar o duelo pelo vídeo, auxiliado por Bruno Boschilia e Dewson Freitas. Em campo, a arbitragem ficará a cargo de Vagner do Nascimento Magalhães.

“Acho muito satisfatório para o futebol brasileiro e para o futebol mundial. Copa do Mundo quebra qualquer paradigma. Vejo com muito bons olhos, ajuda quem jogar melhor a vencer”, avaliou Loss, ainda em busca de mais informações sobre como será o uso. “É uma novidade que até nós da comissão técnica temos que entender, qual é o tipo de lance em que o VAR será utilizado, se o pessoal do vídeo vai orientar ou o juiz vai pedir. Até para não ficar aquela coisa chata de pedir o VAR todo lance”, continuou.

Para Loss, a equipe não deve ter problemas no que se refere a algumas discussões ou lances que só aparecem na câmera da TV, agora disponível para a arbitragem. “O jogador é passível de se irritar também, são dois atletas que duelam por um mesmo objetivo de vencer a partida. O jogo vai ficar um pouco mais solto por ter a segurança de que o árbitro vai ter o vídeo lá na frente. Éão diminuir o foco da competitividade. Se for justa a revisão, que seja feita”, avaliou.

Depois vários jogos de Brasileiro, alguns amistosos e um duelo para fechar a fase de grupos da Copa Libertadores da América, o comandante corintiano disse ter estudado a fundo as qualidades e os defeitos da Chapecoense. De olho na tradição copeira do adversário, campeão da Sul-Americana em 2016, ele explicou o que enxerga como diferente do encarado pelo elenco até agora.

“Um jogo de mata-mata é diferente. Temos uma primeira etapa, claro que ela não decide esse jogo. Se mantivermos o desempenho, a gente dá um passo importante para a classificação. Sabemos como a Chapecoense encara esse tipo de jogo. É como se fosse um duelo, só sai um, não é que nem no Brasileiro, quando enfrentamos os 19”, observou, esclarecendo que, ao menos na preparação, pouco muda com relação ao pré-jogo.

“Temos de estar preparados para vencer a Chapecoense e só ela. Nosso foco é bem distinto, mas a preparação para o jogo é a mesma. Vamos encara  uma equipe sólida defensivamente, que tem bola parada muito boa, transição muito rápida. Mas sabemos que eles têm fragilidades. Treinamos o que pode acontecer amanhã (quarta) e como podemos vencer”, concluiu.

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