Gazeta Esportiva

Invencibilidade chama atenção, mas é ignorada dentro do Corinthians

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Com a vitória sobre o Botafogo, nesse domingo, o Corinthians alcançou a marca de 25 jogos de invencibilidade. São 15 vitórias e 10 empates nesse período. Essa já é a quinta maior série invicta do time na história. O último revés aconteceu no dia 19 de março, na derrota para a Ferroviária por 1 a 0, em Araraquara, pela primeira fase do Campeonato Paulista. Além disso, chama atenção o time de Fábio Carille ter sofrido apenas duas derrotas no ano. Além da Ferroviária, apenas o Santo André conseguiu triunfar diante do atual líder do Campeonato Brasileiro.

Mas, nada disso entra na pauta do técnico corintiano. Internamente, a invencibilidade não é utilizada nem mesmo como fator motivacional. Tudo para que os jogadores não sofram com uma sobrecarga de responsabilidade diante da inevitável expectativa que se criou com a campanha da equipe do Parque São Jorge.

“Eu não trago para o meu grupo nada que possa trazer mais responsabilidade a eles. Nunca falei de invencibilidade para eles e nunca vou falar. O foco é agora, preparação para a Ponte. Todos os jogos são decisivos, e é assim que nós vamos. Não falo nada sobre 25 jogos de invencibilidade. Temos de ganhar da Ponte, jogar bem e fazer por merecer. É assim que eu levo, sem trazer mais responsabilidades a eles”, explicou Fábio Carille.

E essa condição de ‘time a ser batido’ tem feito com que o Corinthians prove do próprio veneno em algumas oportunidades. Nesse domingo, o Botafogo resolveu se fechar atrás e apostar no contra-ataque, estratégia muito utilizada pelo Timão na temporada. A equipe de Carille sofreu, mas novamente venceu. E o treinador avisou que seus comandados estão se preparando para situações semelhantes.

“O que a gente pede nesse momento é que continue persistindo contra um adversário que vem para jogar no seu erro. 15 finalizações em um tempo com nove certas é muito. É continuar insistindo para não ser surpreendido”, explicou, sem se mostrar surpreso.

“Não é a primeira equipe que enfrentamos times assim. O próprio São Paulo veio jogar no nosso erro, o Santos também veio. É uma ideia de jogo. É rodar e ter paciência. Tem que ser assim”, reforçou.

 

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