Corinthians e São Paulo não fazem um grande ano e terminarão 2016 sem a possibilidade de conquistar um título. Rivais neste sábado, às 19h30 (de Brasília), no estádio do Morumbi, os dois também precisam urgentemente de uma vitória para se manter na briga por uma vaga na Libertadores, com o Timão (50 pontos) bem mais perto do que o Tricolor (42 pontos). As semelhanças, porém, param por aí, na avaliação do lateral direito Fagner.
“Não é legal comparar, cada clube vive seu momento. Se um clube está num momento difícil ou bom, é de cada um decidir. Fazer uma comparação assim não vem ao caso, para mim. As duas equipes precisam vencer, então é a única coisa em que estamos iguais”, comentou o defensor, que fará no fim de semana seu último jogo antes de se apresentar à Seleção Brasileira.
Motivado com mais uma convocação e fazendo questão de dizer que não sabe se continuará no Corinhians na temporada de 2017, Fagner enxerga o embate contra os rivais como uma forma de agradar a torcida após o mau desempenho apresentado frente à Chapecoense, em Itaquera, no último sábado. Na ocasião, o time apenas empatou por 1 a 1 com os catarinenses e deixou o G6 do Brasileiro.
“Todo clássico tem sua tensão natural, acho que o Corinthians tem que buscar repetir o que vem fazendo nos últimos jogos”, começou o jogador, logo fazendo questão de apontar o duelo contra o Flamengo, no Maracanã, como o real exemplo a ser mirado.
“Acho que dá para comparar bastante com o jogo contra o Flamengo, quando nos impusemos diante de um grande rival, com o estádio lotado, jogando bem. Nervosismo a gente deixa de fora, deixa para o adversário. Sabemos o quão importante é conseguirmos uma vitória”, continuou o jogador.
Preocupado com a interferência externa dos problemas do clube, agravados recentemente com a notícia de um vazamento no estacionamento do estádio de Itaquera, que poderia fazer essa parte da arena desmoronar, Fagner pediu foco aos companheiros nas rodadas finais.
“Sinceramente, isso é uma coisa que não pode interferir. Foge um pouco do campo, onde os atletas têm que resolver. Quando parte para fora de campo, tem todo um staff para resolver. Eu vejo mais ou menos assim”, concluiu o camisa 23 do Alvinegro.